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Tiro que matou idosa no Parque Itararé pode ter sido disparado por policial civil, diz delegado

Caso será investigado pelo Núcleo de Feminicídio. Policial teria reagido à investida dos assaltantes. Ele se apresentou à Central de Flagrantes pouco depois do ocorrido.

14/07/2023 às 11h52

28/09/2023 às 02h21

O tiro que matou a senhora Maria de Jesus P. de Sousa, 67 anos, pode ter partido da arma de um policial civil. A informação foi confirmada pelo delegado Francisco Baretta, coordenador do Departamento de Homicídios (DHPP). De acordo com ele, o policial civil teria sido abordado pelos criminosos anunciando o assalto, reagiu e, ao atirar, acabou atingindo a idosa que estava na porta de casa.

Maria de Jesus foi assassinada com uma bala perdida na porta de casa no bairro Parque Itararé - (Divulgação/Polícia Militar) Divulgação/Polícia Militar
Maria de Jesus foi assassinada com uma bala perdida na porta de casa no bairro Parque Itararé

O delegado Baretta não informou o nome do policial, mas disse que ele se apresentou hoje cedo na Central de Flagrantes para prestar esclarecimento e entregar sua arma para perícia. “Ele prestou um depoimento esclarecedor. A investigação está começando, vamos ouvir as pessoas, requisitar os exames, ver se o projétil ficou alojado na vítima e, se tiver ficado, vamos verificar através de exame balístico se foi o mesmo projétil que partiu da arma do policial”, explicou Baretta.

Segundo Baretta, tiro teria partido da arma de um policial civil - (Assis Fernandes/O Dia) Assis Fernandes/O Dia
Segundo Baretta, tiro teria partido da arma de um policial civil

Questionado sobre a responsabilização do policial civil pela morte da senhora Maria de Jesus, o delegado Baretta afirmou apenas que o agente da segurança tem por dever legal proteger e defender a sociedade. “Neste caso, além da defesa social, ele também estava na condição de vítima do assalto, segundo consta. Vamos ver se houve legítima defesa de si ou um excesso culposo por parte do policial”, finaliza o coordenador do DHPP.

O caso será investigado pelo Núcleo de Feminicídio e será presidido pela delegada Nathalia Figueiredo.

Com informações de Raimundo Lima, da O Dia TV
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