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Ex-gerente do INSS facilitava concessão de benefícios com documentos falsos, diz PF

Ainda segundo a PF, no decorrer das investigações, já foram identificados 553 benefícios com sólidos indícios de fraude, os quais causaram prejuízo efetivo ao INSS no montante aproximado de R$ 11,2 milhões (valores já sacados)

28/01/2022 08:23

Atualizado às 14h48

O delegado Albert Sérvio, delegado de Polícia Federal, informou em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (28) que a investigação apontou a participação de dois servidores públicos que facilitavam a concessão de benefícios com documentos falsos. Um deles é ex-gerente executivo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que foi já foi preso na Operação Bússola. Eles foram afastados dos cargos pela Justiça Federal. Além disso, quatro mulheres acusadas de participação na organização criminosa foram presas. 

Foto: Divulgação/PRF 


A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (28) a ‘Operação Falsários’ para desarticular organização criminosa especializada na concessão fraudulenta de benefícios de salário-maternidade e aposentadoria por idade rural, em Parnaíba. Segundo a PF, a operação policial decorre de investigação iniciada em 2019 e desenvolvida no âmbito da Força Tarefa Previdenciária e Trabalhista no Estado do Piauí, no litoral do Estado, integrada pela Polícia Federal e pela Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista da Secretaria Executiva (CGINT) do Ministério do Trabalho e Previdência, em trabalho conjunto com o Ministério Público Federal.


Ao todo, foram mobilizados mais de 40 Policiais Federais para cumprir 12 mandados judiciais, sendo dois mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e oito mandados de busca e apreensão nos municípios de Teresina e Parnaíba, expedidos pelo juízo da 1ª Vara Federal de Teresina. A Justiça Federal também determinou a suspensão do exercício da função pública para os servidores do INSS envolvidos.

Ainda segundo a PF, no decorrer das investigações, já foram identificados 553 benefícios com sólidos indícios de fraude, os quais causaram prejuízo efetivo ao INSS no montante aproximado de R$ 11,2 milhões (valores já sacados). Todos os benefícios serão revisados administrativamente, com estimativa de prejuízo evitado de R$ 114,1 milhões.

O nome da ‘Operação FALSÁRIOS’ é uma alusão à reiterada falsificação de documentos públicos e privados, utilizados pela organização criminosa para instrução de requerimentos de aposentadoria rural.

Fonte: Com informações da PF
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