Com as chuvas que atingem o Piauí e a previsão de novos temporais para as próximas semanas, o gabinete de crise da Defesa Civil do Governo do Estado se reuniu nesta segunda-feira (20) para a execução de medidas emergenciais nos municípios mais castigados. O aumento do volume de rios é uma das preocupações da Defesa Civil.
Em Barras, por exemplo, a Prefeitura do Municipal decretou estado de emergência após o Rio Marataoan transbordar e alagar trechos da cidade. O rio alcançou 3,81 metros de profundidade, ficando apenas 39 centímetros da cota de Inundação, segundo o Sistema de Alerta Hidrológico da Bacia do Rio Parnaíba do Serviço Geológico Brasileiro (CPRM).
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“Em razão das fortes chuvas que vêm assolando o Estado, monitoramos alguns municípios que estão sendo afetados em função da subida dos níveis das águas dos rios Marataoan e Longá, que passam nas cidades de Barras, Esperantina e Canavieira. Nosso objetivo é atuar com ações preventivas e unir esforços para garantir a preservação da vida dos cidadãos piauienses, além de minimizar eventuais danos e prejuízos a estes municípios”, disse a secretária de estado da Defesa Civil, Norma Sueli.
Foto: Arquivo / O Dia
A gestora explicou que foram definidas ações para atuação no período chuvoso em cada órgão, além de um cronograma de ações para a pós-estação que prioriza a atuação preventiva a partir de capacitações oferecidas às comunidades. O gabinete de crise é formado pelas secretarias de Governo, da Defesa Civil, da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos, da Infraestrutura e o Corpo de Bombeiros.
Previsão
Na reunião desta segunda-feira (20), a Defesa Civil apresentou que as previsões climáticas apontam para mais temporais no Piauí. Para o assessor-técnico da pasta, o climatologista Werton Costa, as precipitações irão seguir intensas até o próximo final de semana, mas as bacias hidrográficas ainda receberão muito volume de água.
“Ainda temos uma semana com alto potencial de risco para chuvas intensas. Já após o dia 25, as condições atmosféricas irão atenuar, com menor probabilidade de grandes temporais. Porém, até lá, nós poderemos ter um ganho extra de vazão nas bacias que já são impactadas, como é o caso da bacia do Rio Poti em menor escala, e mais, na bacia do Rio Longá” , comentou.