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Enem 2022: primeiro dia de provas é marcado por ansiedade e nervosismo

Em um dos principais centros de aplicação, a Universidade Estadual do Piauí (Uespi), os estudantes aguardavam ansiosos pela abertura dos portões

13/11/2022 12:18

O dia começou cedo para os estudantes que vão realizar as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2022) neste domingo (13). No Piauí, foram 83 mil candidatos estão inscritos no processo seletivo. Em um dos principais centros de aplicação, a Universidade Estadual do Piauí (Uespi), os estudantes aguardavam ansiosos pela abertura dos portões.

O local de provas recebe alunos de todas as zonas de Teresina e até de outros municípios, como os amigos João Matheus da Silva Fernandes (17) e José Guilherme Oliveira Gonçalves (18), que vieram da cidade de São João da Serra (distante 134 km da Capital) e realizam o Enem pela primeira vez.

João Matheus e José Guilherme Oliveira; os amigos vieram de São João da Serra (Foto: Maria Clara Estrêla/ODIA)

A dupla madrugou e enfrentou três horas de estrada. Tudo para garantir uma vaga na universidade. Os dois almejam cursos nas áreas de Tecnologia e garantem que estudaram muito para este grande dia. 

“A preparação foi bastante intensa, com simulados passados pelos professores sobre conteúdos que poderiam cair na Redação do Enem. Eu observava os pontos que errava e tentava corrigir. A gente gosta de sair à noite, mas ontem estávamos concentrados, priorizando o mais importante, que é estar aqui”, disse João Matheus.

José Guilherme conta que os dois acordaram por volta das 6h da manhã e precisaram se apressar para pegar um transporte até Teresina. Apesar de cansativo, ele disse estar confiante com sua preparação.

“Antes de sair de casa deu uma última revisada nos tópicos da Redação, para que o texto ficasse o melhor possível. Foram noites mal dormidas, mas sempre com a intenção de conseguir passar e garantir uma vaga e com fé em Deus dá certo”, completou o estudante, destacando que após o término da prova, os dois voltam para São João da Serra, retornando no próximo domingo para o segundo dia de provas.

Estudantes aguardando enquanto os portões da UESPI não abriam (Foto: Maria Clara Estrêla/ODIA

“O Enem é um desafio, é um campo de batalha”

Os irmãos Amanda Costa e Israel Costa vieram da cidade vizinha, Timon, no Maranhão, para realizar a prova do Enem na Uespi. Essa é a segunda vez que eles realizam o exame e não esconderam o nervosismo neste domingo. “Para mim, é a maior oportunidade, pois está abrindo portas para quem quer ingressar no curso que quer na universidade. Estou ansioso para poder passar”, diz Israel.

Sua irmã, Amanda, complementou que é preciso ter foco nos estudos e que a preparação foi muito intensa ao longo do ano. E lembrou que é preciso saber administrar o tempo na hora da prova e controlar o nervosismo.

(Foto: Maria Clara Estrêla/ODIA)

“A preparação tem que ser maior, principalmente nesses últimos dias, que às vezes a gente fica um pouco mais ansioso, por isso é importante controlar essa ansiedade. É essencial saber administrar o tempo e as questões respondidas, e não ter distrações. É para isso que tenho me preparado, aprendendo a focar, a resolver de maneira certa cada questão. O Enem é um desafio, é um campo de batalha, temos que estar preparados e treinado”, enfatiza Amanda.

"É o sonho dela e o nosso também", diz pai que acompanhou filha ao local de prova

Francisco Silva Araújo veio da cidade de São Domingos, no Maranhão, somente para deixar a filha, que estuda em Teresina, no local de aplicação da prova. Ele conta que este é o primeiro ano que a jovem presta o Enem e fez questão de estar presente neste dia tão importante para a filha.

Francisco Silva Araújo é professor e acompanhou a filha ao local de prova em seu primeiro Enem (Foto: Maria Clara Estrêla/ODIA)

“Essa é primeira vez que ela está fazendo, então tem aquele nervosismo, e a gente consegue dar um apoio como pai, parceiro e amigo. Medicina é o sonho dela desde criança, então a gente incentiva e ela estuda para isso. É o sonho dela e o nosso também”, conta.

Ele, que é professor da rede estadual e municipal, sabe da importância que é os filhos receberem o apoio dos pais neste momento. “Educação é o futuro e eu, como professor e como pai, não há nada melhor do que incentivar e acompanhar”, completou.

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