A Secretaria de Estado da Saúde
(Sesapi) capacitou, durante os dias 10 e 11 de agosto, profissionais das
vigilâncias de saúde dos 224 municípios do Piauí sobre trabalho de diagnóstico
da Monkeypox. Após esse treinamento está sendo elaborado um plano de contingência
para o manejo da doença. No Estado, já foram notificados 23 casos suspeitos da
doença, com uma pessoa positiva para o vírus.
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O documento com o plano de
contingência será disponibilizado as unidades de saúde do estado na próxima
semana, e conterá todas as etapas de manejo clínico, vigilância, coleta de
material, cadastro epidemiológico, diagnóstico e as formas de repasse de
informações para a comunidade.

Foto: iStock
“Este instrumento conterá todos as etapas do processo, que
auxiliará os profissionais de saúde, que irão lhe dar diretamente com esses
pacientes. E a Sesapi com essa capacitação se preocupou em prepará-los para
entender o fluxo dessa doença. Além de cumprir as etapas exigidas pelo CIEVS
nacional dos municípios, que é a padronização da informação. Porém, antes dessa
capacitação, a secretaria já havia elabora informes técnicos e disponibilizamos
os mesmos aos gestores municipais”, disse a coordenadora do CIEVS, Amélia
Costa.
Dos 23 casos notificados, 17
ainda estão em investigação, 05 foram descartados e um caso confirmado. Entre
os casos suspeitos registrados pelo CIEVS, a faixa etária de maior
predominância é na população de 25 a 39 anos, porém há casos em pessoas 04 anos
a 60 anos de idade. “A gente precisa conhecer esse perfil e saber como
notificar esses casos, por isso fizemos essa capacitação para esclarecer todas
as formas de fornecer as informações do quadro epidemiológico das indivíduos
suspeitos”, reforça a coordenadora.
As cidades com notificações de
casos são: Barras, Batalha, Cocal, Curralinhos, Esperantina, Hugo Napoleão ,
Itaueira , Parnaíba , Pedro II, Teresina e União. Para aqueles que apresentarem
os sintomas da doença, a Sesapi conta com núcleos de vigilância nos hospitais,
que auxiliam no recolhimento de material para análise laboratorial e também nas
informações sobre o isolamento dos pacientes infectados que devem ficar 21 dias
resguardados.
Fonte: Com informações da Sesapi
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