José Gomes da Costa, de 71 anos, conhecido como Flávio Cigano, foi preso na noite deste sábado (09) após ficar 22 anos foragido da Justiça. Ele cometeu dois assassinatos na cidade de Itapajé, a 125 km de Fortaleza (Ceará), em 2000. A prisão ocorreu no município de Cocal da Estação, região Norte do Piauí, quando Flávio Cigano utilizava documento falso.
Documentos falsos utilizados por José Gomes da Costa, o Flávio Cigano (Fotos: Divulgação/PCPI)
O serviço de Inteligência da Polícia Civil do Ceará realizou a prisão e contou com apoio do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), do Piauí, que prestou apoio quanto aos trabalhos de cartório, a fim de formalizar a prisão e encaminhamento pertinentes à audiência de custódia e envio ao sistema prisional.
A polícia cumpriu o mandado de prisão preventiva decorrente de decisão condenatória expedido pela 1ª Vara de Itapajé. Flávio Cigano foi condenado a 23 anos de prisão durante julgamento realizado em 2017.
Foto atual de José Gomes da Costa, o Flávio Cigano
Entenda
O caso de Flávio Cigano teve repercussão nacional e ficou conhecido como o “Os ciganos assassinos”. No ano 2000, pai, mãe, filho e tio, todos pertencentes a uma mesma família de ciganos, foram acusados de assassinar dois jovens na cidade de Itapajé, no Ceará.
Foto antiga de José Gomes da Costa, o Flávio Cigano
Após um desentendimento, os jovens Carlos César Barroso Magalhães (22) e José Wilson Barroso Fortes Júnior (27) foram assassinados por José Gomes da Costa, o Flávio Cigano (49). O jovem Maxwell Magalhães Caetano (23) levou um tiro no queixo, que atingiu sua medula e o deixou tetraplégico. Ele é filho da atual prefeita de Itapajé, Maria Gorete Barroso Caetano, e sobrinho de Carlos César.
Além de Flávio Cigano, que era tio de Francisco Gleyson Costa, estavam envolvidos nas mortes a mãe de Gleyssinho, Maria Ziulan da Costa, e o pai, Francisco Augusto Costa.