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Bandidos explodem a agência do Banco do Brasil de Inhuma

Polícia Militar faz buscas na região. Grupo chegou com carro carregado de dinamites. Ação deixou agência bancária destruída.

21/03/2018 07:20

Os moradores da cidade de Inhuma, a 240 quilômetros de Teresina, enfrentarão problemas para conseguir realizar operações financeiras nas próximas semanas. Isto porque bandidos fortemente armados explodiram vários caixas eletrônicos da agência do Banco do Brasil da cidade na madrugada desta quarta-feira (20). A ação aconteceu por volta das 2h30min e os criminosos chegaram ao município em dois veículos, um deles carregado de dinamites, segundo a polícia.

A explosão foi suficiente para deixar a estrutura física do Banco do Brasil completamente destruída por dentro. O valor levado pelos bandidos ainda não foi repassado pelo BB à polícia. “Após o ocorrido, nós imediatamente acionamos as Forças Táticas de Valença, Oeiras, Picos, Fronteiras e Paulistana para fechar o cerco e conseguir deter o bando, mas ainda não temos informações precisas sobre para onde eles teriam fugido”, explica o coronel Márcio Oliveira, comandante de policiamento do Semiárido piauiense.

Segundo a PM, os bandidos podem ter saído em fuga em direção à cidade de São José e contornado Picos para ter acesso à BR-020 ou à BR-230, que levam ao Estado do Ceará. Eles podem, também, ter ido rumo à BR-316, em direção a Marcolândia, onde pegariam o acesso ao Estado do Pernambuco. Para a polícia, é pouco provável que os criminosos ainda estejam em solo piauiense.

Ainda não se sabe quantas pessoas teriam participado da ação, mas policiais do BOPE e agentes da Polícia Civil também já foram deslocados para Inhuma para dar início à investigação.

Operação Metalon

Na semana passada, uma quadrilha especializada no roubo a instituições financeiras foi o alvo da Operação Metalon  deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), da Polícia Civil. A ação visava cumprir 12 mandados de prisão preventiva, sendo oito contra pessoas que já se encontravam presas e quatro contra acusados ainda em liberdade. Um dos chefes da quadrilha estava foragido.

Segundo o delegado Willame Morais, do Greco, o bando tinha preferência por ataques à Caixa e ao Banco do Brasil, por serem duas das instituições financeiras de maior porte estrutural e financeiro do país. O grupo estava envolvido em ações contra a Caixa Econômica de Timon a contra uma agência em Teresina.

Por: Maria Clara Estrêla
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