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Policial que matou cabo Samuel é exonerado da Polícia do Maranhão

O soldado é acusado de assassinar o cabo da Polícia Militar do Piauí, Samuel de Sousa Borges (30), no dia 01 de fevereiro de 2019,

06/05/2021 10:04

O policial do Maranhão, Francisco Ribeiro dos Santos Filho, foi exonerado do cargo no último dia 30 de abril, de acordo com publicação no Diário Oficial. O soldado é acusado de assassinar o cabo da Polícia Militar do Piauí, Samuel de Sousa Borges (30), no dia 01 de fevereiro de 2019, durante uma discussão. O ex-policial estava preso no Maranhão, mas deve ser transferido para um presídio no Piauí, onde deve aguardar o julgamento. 

Ao longo da investigação, a Polícia descobriu que Francisco Ribeiro tinha envolvimento com um duplo homicídio realizado em 2018, no bairro Pedra Mole, zona Leste de Teresina. As vítimas, Pedro Henrique de Sousa Florêncio da Silva e Diego Armando Alves do Nascimento, foram surpreendidas em uma emboscada, ao saírem de uma padaria, e foram assassinadas pelo PM. O ex-policial responde por três assassinatos na Capital, de acordo com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Francisco Ribeiro dos Santos Filho saindo da Central de Flagrantes, em Teresina (Foto: Jailson Soares/ODIA)


Leia também: Cabo Samuel: família divulga vídeo do assassinato e cobra justiça 


Entenda o caso

O ex-policial lotado na PM do Maranhão, Francisco Ribeiro dos Santos Filho, foi preso no dia 01 de fevereiro de 2019 suspeito de ter assassinado o cabo Samuel de Sousa Borges, lotado na PM do Piauí, após uma discussão. Os dois homens estavam armados e se desentenderam em uma briga de trânsito, quando houve perseguição até a Rua Senador Cândido Ferraz.

No local, os policiais se desentenderam e houve troca de tiros. Samuel foi atingido com, pelo menos, três tiros, chegou a ser socorrido pelo Samu, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu a caminho do hospital. O policial piauiense estava com o filho na garupa da moto, que presenciou o crime. 

Cabo Samuel de Sousa Borges (Foto: reprodução/redes sociais)

O delegado Willame Moraes, que deixava seu filho em uma escola próxima ao local do ocorrido, testemunhou o crime e interviu, ajudando a imobilizar Francisco, que foi preso com duas armas de fogo, uma pistola Ponto 40 e um revólver calibre 38, que estava em nome de uma terceira pessoa. 

Populares que presenciaram o crime se revoltaram e chegaram a agredir Francisco Ribeiro, mas foram impedidos pela polícia. Ele foi encaminhado à Central de Flagrantes.

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