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Segundo a PM, cabo assassinato era pacato e não tinha inimigos

Hipótese mais provável considerada pela polícia é que o crime tenha sido um latrocínio.

23/11/2015 17:20

O tenente-coronel Raimundo Sousa, comandante do Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRone) afirmou no início da noite desta segunda-feira (23) que a Polícia Militar considera pouco provável que o cabo Erisvan Mesquita Silva tenha sido assassinado por algum desafeto ou por retaliação.

A hipótese mais provável é que a dupla acusada do assassinato tenha, de fato, abordado o PM com a intenção de roubar sua arma de fogo

Cabo Mesquita era conhecido por ser uma pessoa tranquila e sem inimizades

"O cabo Erisvan era pacato, nunca atuou em missões especiais e, segundo os familiares, ele não tinha inimigos. Provavelmente, eles imaginavam que o policial estava com uma pistola, que é uma arma muito visada pelos bandidos. Viram o cabo sozinho e decidiram assaltá-lo", supõe o coronel, acrescentando que o cabo estava armado com um revólver calibre 38.

Ele teria trocado tiros com a dupla de assaltantes, mas foi atingido por pelo menos três disparos de pistola e faleceu no Hospital de Urgência de Teresina Dr. Zenon Rocha (HUT).

O cabo Erisvan Mesquita era casado, tinha três filhos e morava no bairro Porto Alegre, zona sul da capital. Ele estava na Polícia Militar há cerca de dez anos.

Inconformados com a morte de mais um colega de profissão, alguns policiais militares deslocaram-se até a Central de Flagrantes, onde está preso um dos suspeitos, identificado como Nilton César Aguiar.

Os PMs exigem que os culpados sejam punidos exemplarmente pela justiça.

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