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Soldado acusado de assaltos e homicídio é expulso da Polícia Militar

Francisco José Wellington Silva Sousa foi preso na última segunda-feira pela Polícia Civil.

23/09/2015 16:15

O soldado Francisco José Wellington Silva Sousa foi excluído dos quadros da Polícia Militar do Piauí. A decisão foi tomada pelo Conselho de Disciplina da corporação, e deve ser divulgada no Diário Oficial do Estado nos próximos dias.

Francisco Wellington é acusado de participação em diversos roubos, furtos e no assassinato do motorista Manoel Messias Ramos Ferreira, em setembro de 2014. Na última segunda-feira, ele foi preso por uma equipe da Delegacia de Homicídios.

Segundo o coronel Carlos Augusto Gomes, comandante geral da PM-PI, há cerca de dois anos o policial militar vem respondendo a processos, tanto na Justiça comum quanto na Justiça militar, e já havia sido preso anteriormente.

As investigações realizadas pela Polícia Civil apontam que o soldado expulso fornecia armas para bandidos realizarem assaltos em Teresina. Em algumas ocasiões ele também participava diretamente dos crimes. 

Francisco Wellington era chefe da Guarda de Armas da Colônia Agrícola Major César de Oliveira, em Altos, o que garantia seu fácil acesso ao armamento.

Um dos crimes em que ele teve participação foi o assalto à Granja União, em outubro de 2013, que teria resultado num faturamento de R$ 3 milhões ao grupo criminoso integrado pelo ex-PM.

Menos de um mês depois, em novembro de 2013, a Polícia Civil deflagrou a Operação União, que levou à prisão o soldado Francisco José Wellington e mais 12 pessoas.

"Na Polícia Militar nós somos intransigentes com desvios de condutas desse tipo. Pessoas que têm o dever de proteger a sociedade não podem, em hipótese alguma, ter envolvimento com o crime. Por isso mesmo, o processo administrativo gera sanções com mais celeridade que no âmbito criminal", afirma Carlos Augusto, acrescentando que agora o ex-soldado deve responder pelos crimes que cometeu apenas perante a Justiça comum, tendo em vista que já não faz mais parte da Polícia Militar.

O ex-soldado está encarcerado no presídio militar, que fica dentro do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), mas deve ser transferido em breve para uma unidade do sistema penal do Estado.

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