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Acusado de matar cabo do Bope é executado com tiros na cabeça em Teresina

Flávio Willame da Silva (33) estava na bicicleta que utilizava para vender lanches e foi morto com 10 tiros

11/12/2020 08:11

Um homem foi executado por volta das 5h30 da manhã desta sexta-feira (11). Flávio Willame da Silva (33) estava na bicicleta que utilizava para vender lanches quando foi alvejado com diversos tiros na região do rosto. O crime ocorreu entre as ruas João Cabral e Miguel Rosa, próximo ao Estádio Lindolfo Monteiro, Centro de Teresina.

Leia também: Julgamento de acusados pela morte do cabo Claudemir é adiado

Flávio Willame é um dos acusados de participação no homicídio do cabo do Bope, Claudemir Sousa, ocorrido em dezembro de 2016, no bairro Saci, zona Sul de Teresina, e é apontado como o autor dos disparos.

Flávio Willame é apontado como autor dos disparos que mataram o cabo do BOPE. (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)

Segundo o sargento Pereira, do 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM), a polícia foi acionada para atender a ocorrência e identificou que Flávio foi atingido com pelo menos 10 tiros, sendo que quatro atingiram a lombar, quatro o rosto e mais dois disparos em outras partes do corpo. "Segundo populares, elementos se aproximaram da vítima e executaram o indivíduo", disse.


(Foto: Geici Mello/ODIA)

Flávio Willame sofreu uma tentativa de homicídio em 2018 após ter recebido liberdade provisória há uma semana, depois de ter permanecido preso acusado de envolvimento com a morte do cabo Claudemir. De acordo com Maria Eunice, mãe de Flávio, o filho tinha saído da vida do crime e atualmente vendia lanches.

Entenda o caso

O cabo do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), Claudemir de Paula Sousa, foi morto no dia 06 de dezembro de 2016, ao sair de uma academia no bairro Saci, zona Sul de Teresina. Claudemir Sousa se dirigia para seu veículo que estava estacionado na porta do estabelecimento, quando foi abordado por dois homens e não teve chance de defesa.

Cabo do BOPE Claudemir Sousa (Foto: Arquivo Pessoal)

Na ocasião, o Grupo de Repressão ao Crime Organizado confirmou o indiciamento de Ocionira Barbosa de Sousa como coautora intelectual do crime, junto com Leonardo Ferreira Lima. A acusada era diretora do Hospital Areolino de Abreu e mantinha um relacionamento com Claudemir desde 2013, ao mesmo tempo em que se relacionava com Leonardo. 

Segundo a Polícia Civil, o assassinato de Claudemir envolveu nove pessoas. Além de Ocionira e Leonardo, que são os autores intelectuais, foram indiciados José Roberto Leal da Silva, Francisco Luan de Sena, Igor Andrade Sousa, Flávio Willame da Silva, Wesley Marlon Silva, Thaís Monait Meris de Oliveira e Wagner Falcão. 

Por: Isabela Lopes, com informações de Geici Mello
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