Teresina: quadrilha usava lojas de veículos e arenas esportivas para lavar dinheiro
Paralelamente à Operação Hesíodo, da Polícia Federal, o Gaeco, do Ministério Público, deflagrou a Operação Mormaço no Piauí.
10/06/2021 08:57h - Atualizado em 10/06/2021 09:06h
Paralelamente à Operação Hesíodo, que foi deflagrada nesta manhã pela Polícia Federal, o Ministério Público do Piauí, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) deflagrou também uma outra ação, denominada de Operação Mormaço. Nesta operação do MP, há alvos em comum com a ação da Polícia Federal, mas os mandados são exclusivamente concentrados em Teresina.
As investigações que culminaram na Operação Mormaço iniciaram há cerca de um ano e comprovam o sofisticado esquema de lavagem de dinheiro movido pela quadrilha. O que chama atenção é que o grupo utilizava agências de veículos, arenas esportivas e até a aquisição de imóveis, além de outros segmentos empresariais, para lavar os valores resultantes dos negócios com o comércio de drogas, armas de fogo e com a venda ilegal de peças de automóveis.
“Essa manobra financeira tinha a clara intenção de dificultar o rastreamento dos valores”, disse o Ministério Público do Piauí em nota. Além dos mandados de busca e apreensão, ao Gaeco executou também o sequestro de bens móveis e imóveis da quadrilha que resultaram em um valor aproximado de R$ 8 milhões. Também foram bloqueados ativos financeiros. As movimentações financeiras do grupo chegaram próximo dos R$ 90 milhões.
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