O Tribunal de Justiça do Piauí manteve a prisão de Luis Carlos Cardoso Pereira, acusado de participação no latrocínio do taxista Geovani Soares Barroso, em novembro de 2021, no momento que o profissional chegava na casa do pai, no Parque Ideal, na zona Sudeste de Teresina. O acusado está preso há oito meses no sistema prisional do Piauí.
A defesa de Luís Carlos alegou que ele sofre excesso de prazo na formação da culpa e é vítima de constrangimento indevido. “Sofre constrangimento ilegal em sua clausura por excesso de prazo vez que preso preventivamente há 221, sem que a instrução processual tenha encerrado, embora a audiência de continuidade esteja designada”, escreveu a defesa no pedido.
Taxista Geovani Soares Barroso (Foto: Reprodução)
Os desembargadores da 2ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI) acompanharam o desembargador Joaquim Dias de Santana Filho que negou a soltura do acusado. Os magistrados entenderam que não há excesso de prazo e que outros argumentos da defesa não são motivo para a revogação da prisão.
“Ressalte-se, ainda que eventuais condições pessoais favoráveis do paciente, como primariedade, residência fixa e ocupação lícita, por si só, não têm o condão de evitar a segregação cautelar, quando persistirem os motivos ensejadores da prisão preventiva, como é o caso dos autos”, diz um trecho da decisão.
O crime
Segundo a denúncia, Luis Carlos Cardoso Pereira e outras três pessoas (Rian Magno da Silva Feitosa, Vicente de Paulo Ramos Fernandes e Josivan Leal Sousa) assassinaram a tiro o taxista Geovani Soares Barroso durante uma tentativa de assalto na zona Sudeste de Teresina. O crime aconteceu na manhã do dia 19 de novembro de 2021.