Um partido independente, sem se alinhar a nenhuma pré-candidato ao governo do Piauí, deve ser o posicionamento do Podemos nesta eleição. Isso é o que defende o pré-candidato ao Senado e presidente da sigla no Piauí, Fábio Sérvio, em entrevista ao programa O Dia News, da O Dia Tv, durante a série de entrevista que a emissora realiza com os concorrentes à vaga de senador.
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“Se eu como pré-candidato fosse decidir, decidiria por um caminho independente. Não apoiar nenhum dos nomes. Seria minha decisão pessoal. A tendência é que a gente fique na oposição. Pode ser o Sílvio, pode ser nenhum. A gente pode ser oposição com o pré-candidato ao Senado e mantendo essa posição com os pré-candidatos a deputado federal”, disse.
Foto: Jailson Soares / O Dia
A declaração de Sérvio aparece em um momento que o Podemos vive o impasse na eleição estadual, após o partido decidir que não terá candidato ao Palácio de Karnak e apostar na disputa do Senado e uma vaga na Câmara Federal. Um dos articuladores do parido, João Vicente Claudino, declarou voto em Sílvio Mendes, enquanto outra corrente aposta que a sigla libere os membros para escolher.
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“A questão principal do Podemos é a questão da renovação política, depois que políticas públicas eles estão apresentando e, partidariamente, é coerente da nossa parte estar com aquele grupo político?”, pontuou Fábio Sérvio sobre o candidato ideal para o partido seguir neste pleito.
Foto: Jailson Soares / O Dia
Projeto de desenvolvimento
O pré-candidato defendeu que a bancada federal do Piauí elabore um projeto de desenvolvimento para que as emendas sejam direcionadas para projetos estruturantes. Ele comentou que obras como a transcerrados, Porto de Luís Correia e a expansão da rede ferroviária do Piauí como prioridades para o Piauí.
Fábio Sérvio criticou a classe política do estado ao citar que a perpetuação de famílias em mandatos torna o debate insensível às causas populares e dos mais pobres. “O que nos move é a necessidade de renovação na polícia. Uma boa parte de problemas que a gente vivencia enquanto estado se dá por falta de visão política”, finalizou.