O pré-candidato ao governo do Piauí, Rafael Fonteles (PT), defendeu o nome do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho (MDB), na chapa governista ao explicar que a experiência política do parlamentar garantirá em um eventual governo a relação de harmonia com os demais poderes.
A declaração do pré-candidato foi dada nesta terça-feira (14/06) ao apresentador Douglas Cordeiro, do programa O Dia News, da O Dia Tv, em meio às afirmações de seu principal concorrente, Sílvio Mendes (União Brasil), de que o Themístocles Filho estaria sendo escondido da campanha do grupo governista.
Leia também: “Vice tem que ser discreto”, diz Themístocles após cobrança de Sílvio Mendes
“Vai ter uma renovação, mas você tem sempre que alinhar com a experiência. O nosso pré-candidato a vice-governador é o deputado Themístocles Filho, um político experiente que representa essa boa relação que nós temos com a Assembleia Legislativa. É uma combinação com uma nova geração com um geração anterior que representa essa aliança”, explicou.
Foto: Jailson Soares / O Dia
Rafael Fonteles defendeu o legado do ex-governador Wellington Dias e do Partido dos Trabalhadores no Piauí, mas apontou que existem outros segmentos que precisam avançar no estado, como a distribuição de renda e o ensino tecnológico. Para ele, seu nome representa uma renovação na política estadual, contudo, reforça compromisso com o grupo político.
“Do campo político, dos valores, dos propósitos há muita semelhança entre nossas propostas (se refere a Wellington Dias). Ninguém é candidato de si mesmo. A gente presenta um time. Temos os valores e as ideias gerais daquele time. Obviamente que há uma renovação interna dentro do próprio partido, porque nunca fui candidato”, afirmou.
Redução do ICMS
Ex-secretário de Fazenda do Piauí, Rafael Fonteles criticou a medida do governo federal aprovada no Congresso que proíbe os estados a cobrarem alíquota superior 17% sobre o ICMS dos combustíveis. Ele aponta dois problemas que a medida vai causar a curto prazo para estados e municípios.
“É uma medida eleitoreira, não vai resolver o problema e vai prejudicar a população duplamente. Primeiro, não vai reduzir significativamente o preço dos combustíveis. E está tirando dinheiro da saúde, da educação e segurança. É uma falsa vantagem que está sendo colocada”, finalizou.