O
cantor Anderson Rodrigues terá um prazo de até cinco de úteis para se
manifestar sobre o acidente ocorrido na 70ª edição da Exposição Agropecuária do
Piauí (Expoapi), ocorrido na última quarta-feira (08). A banda, que usou fogos
de artifícios com efeito sonoro – proibidos por decreto no Estado – e provocou
a morte e ferimento de cavalos na BR-343, foi notificada pela Secretaria de
Estado do Agronegócio e Empreendedorismo Rural (Seagro).

Foto: Divulgação/Redes Sociais
Por
redes sociais nesta sexta-feira (10), o artista informou que a empresa contratada para queima dos
fogos atuou em outros shows desde o último domingo, quando o evento foi iniciado.
Além disso, afirmou que a banda não sabia da proibição.
“Desde
de domingo a mesma empresa foi contratada para fazer a queima de fogos de baixo
ruído, então fizemos dentro da normalidade e pensando num show maravilhoso a
todos! Em nenhum momento nos avisaram da proibição, já que desde domingo foi
realizado em todos os shows”, declarou.
“Somos
uma empresa séria no ramo do entretenimento e não iremos assumir uma culpa que
não seja nossa! Estamos à disposição de todos”, completa.
A
secretária da Seagro, Simone Pereira, disse que a banda foi notificada para
prestar esclarecimento sobre o caso. O procedimento é para identificar as
responsabilidades da banda ou da empresa contratada para queima dos fogos.
“O cantor vai dizer se banda
seguiu as normas técnicas estabelecidas no decreto que proíbe a utilização de
fogos de artifícios. Agora, eu sei que foi um acidente. Ninguém faz isso
propositalmente, mas é necessário que a gente veja as responsabilidades de quem
de fato causou o acidente. Se houve violação da lei, o responsável tem que
responder. Se foi a banda ou a empresa que forneceu garantindo que estava
dentro das especificidades que a legislação impõe. A gente vai ter que apurar”,
declarou.
“Preparamos essa notificação ontem
e a equipe jurídica deve encaminhar para ele hoje. O prazo deve ser de cinco
dias úteis para ele responder. Vamos aguardar, pois estamos fazendo tudo que a
legislação coloca para que seja feita”, finaliza.
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