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Cemitérios de Teresina registram movimentação intensa no Dia de Finados

No São Judas Tadeu, localizado na zona Leste da capital, a expectativa é de que 12 mil pessoas visitem o cemitério

02/11/2022 09:36

Nesta quarta-feira (02), Dia de Finados, os cemitérios de Teresina registram movimentação intensa após dois anos de pandemia. A data é uma maneira de relembrar e rezar por aqueles que já partiram para a morada eterna e muitos teresinenses estão se deslocando nesta manhã para participar de missas e terços. 

(Foto: Assis Fernandes/ODIA)


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Cemitérios divulgam horários de missas durante o Dia de Finados 


(Foto: Assis Fernandes/ODIA)

Em um dos cemitérios mais movimentados de Teresina, o São Judas Tadeu, localizado na zona Leste da capital, a expectativa é de que 12 mil pessoas visitem o local. De acordo com Gilson Araújo, administrador do cemitério, serão realizadas sete missas durante a manhã e quatro à tarde. 

“Nós temos, aproximadamente, 5.500 sepulturas e somos bastante visitados. Algumas pessoas vêm de fora e quando chegam querem identificar o familiar que foi sepultado há 10 anos, por exemplo, nós localizamos e a família fica grata por isso”, comenta o administrador. 

Gilson Araújo, administrador do Cemitério São Judas Tadeu. (Foto: Assis Fernandes/ODIA)

O aposentado Francisco de Assis Lima afirma que compareceu ao cemitério para rezar por seus amigos e para aqueles que não conhece também. “Todos merecem, eu acendi uma vela e rezei o pai nosso aos amigos e aos que não são amigos”, disse.

A oração de Seu Francisco. (Foto: Assis Fernandes/ODIA)

Já a dona Maria Jaísa Silva, também aposentada, contou que seu marido está sepultado há cerca de 40 anos. Lá, seus três filhos também encontram-se sepultados. “Tenho muitos parentes aqui e acredito que é muito importante vir homenageá-los neste dia tão especial, orando pelas almas deles”, disse dona Maria. 


Grupo da Igreja Católica faz serviço voluntário de oração 

Durante visita ao Cemitério São Judas Tadeu, a equipe de reportagem do Portal O Dia teve a oportunidade de conhecer um grupo de pessoas da Renovação Carismática Católica, movimento que faz parte da Igreja Católica e que realiza um serviço voluntário de oração dentro dos cemitérios. Eles escolhem pessoas de forma aleatória e se dispõem a rezar por ela e pelo falecido. 

(Foto: André dos Santos/ODIA)

A psicóloga e coordenadora da missão, Ariane Freitas, explica que este é um movimento nacional onde hoje os grupos vão aos cemitérios a fim de levar consolo para aqueles que perderam um ente querido. “Esse momento de oração é para nos fortalecer, pois cremos que quem já foi, está ao lado do Pai no céu. Nossa missão é trazer a palavra do Senhor, rezar junto dos irmãos e levar esse consolo que vem de Deus”, pontua. 

Ariane Freitas destaca que essa é uma ação gratificante e que o grupo é sempre muito bem recebido pelas pessoas. "Sabemos que muita gente não sabe rezar, então nós chegamos e oferecemos, perguntamos se querem que rezamos com eles e todos acolhem as orações independente da religião. Isso é muito gratificante, poder partilhar aquilo que a gente acredita”, acrescenta a coordenadora. 


Comerciantes esperam aumento de vendas neste Dia de Finados 

As flores e velas são tradicionais no Dia de Finados e fazem parte das homenagens. Este ano, a expectativa é que as vendas sejam melhores do que nos últimos dois anos, quando a pandemia da Covid-19 restringiu o número de visitantes nos cemitérios e, por consequência, as vendas de produtos relacionados à data caíram. 

Para o comerciante Antônio “Barruada”, que se encontra na frente do cemitério vendendo seus produtos, as vendas vêm aumentando desde ontem (01). “Desde que a imprensa começou a falar sobre a data, as vendas melhoraram. Esse é o primeiro ano de retorno pós pandemia e a tendência é que seja um público maior. Aqui está saindo bastante vela e coroa de flores, então a expectativa é de que haja boas vendas”, disse o comerciante.

(Foto: Assis Fernandes/ODIA)

Já a dona Maria Gomes, que possui um mercadinho e está buscando complementar a renda, conta que espera ter boas vendas de água e refrigerante no local. “É a primeira vez que estou aqui e já comecei vendendo bem. Apesar de existir muita concorrência, mas em todo lugar tem, é um complemento da minha renda. Tenho um mercadinho em casa e nesse período vim pra fazer uma venda a mais”, explica. 

(Foto: Assis Fernandes/ODIA)

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