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Com fim de convênio, UBS's de Teresina podem ficar sem PM's; médicos cobram segurança

Segundo o Simepi, não existe convênio que garanta a atuação da Polícia Militar nesses locais e a PM pode suspender prestação desse serviço nos referidos locais.

03/11/2022 09:02

O Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI) tornou público nesta quinta-feira (03) a possibilidade das Unidades Básicas de Saúde – UBS e hospitais da rede municipal de saúde deixarem de contar com as ações de segurança da Polícia Militar do Piauí. Isso porque, segundo o sindicato, não existe convênio que possibilite e garanta a atuação da PM-PI nesses locais. E o comando da Polícia teria orientado, através de Memorando, a suspensão imediata da prestação desse serviço nos referidos locais.

(Foto: Divulgação / FMS)

Diante da situação, os médicos – por meio do sindicato – emitiram uma nota afirmando que estão “temerosos com a falta de segurança pela retirada dos policiais militares”. O SIMEPI oficiou ao Município de Teresina para que adote as medidas necessárias e urgentes para solucionar o problema.

O Portal O Dia entrou em contato com a Fundação Municipal de Saúde (FMS), para que se posicionasse sobre a demanda dos médicos e demais profissionais da saúde nas unidades de Teresina. Por nota, o órgão informou que foi realizada "reunião entre a presidência da FMS e o Comando Geral da Polícia Militar foi realizada na última  terça-feira (01)".


Confira as notas:

O Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí – SIMEPI, entidade representativa da categoria profissional médica, vem a público, por meio desta, informar que tomou conhecimento da orientação exarada pelo Comandante-Geral da Polícia Militar do Piauí – PMPI, através do Memorando Circular nº 30/2022/PM-PI/CG/GCG/CHEFIA, de 31/10/2022, para que os policiais militares, diante da inexistência de convênio que possibilite a atuação na segurança das Unidades Básicas de Saúde – UBS e hospitais da rede municipal de saúde, providenciem a suspensão imediata da prestação de serviço nos referidos locais.

Destarte, em razão da aflição por parte dos profissionais médicos que trabalham nas unidades de saúde pública do município de Teresina, temerosos com a falta de segurança pela retirada dos policiais militares, o SIMEPI oficiou ao Município de Teresina para que adote as medidas necessárias e urgentes para solucionar o problema da segurança nas unidades de saúde, notadamente através da formalização do citado convênio, ao tempo em requereu ao Comandante-Geral da PMPI que, até a efetiva solução, mantenha a prestação do serviço pelos polícias militares.


A Fundação Municipal de Saúde informa que está mantido o convênio com a Polícia Militar do Piauí e com isso a presença dos policiais nas unidades de saúde para manter a segurança. A reunião entre a presidência da FMS e o Comando Geral da Polícia Militar foi realizada na última  terça-feira (01).


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