O Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI)
tornou público nesta quinta-feira (03) a possibilidade das
Unidades Básicas de Saúde – UBS e hospitais da rede municipal de saúde deixarem
de contar com as ações de segurança da Polícia Militar do Piauí. Isso porque,
segundo o sindicato, não existe convênio que possibilite e garanta a atuação da
PM-PI nesses locais. E o comando da Polícia teria orientado, através de Memorando,
a suspensão imediata da prestação desse serviço nos referidos locais.

(Foto: Divulgação / FMS)
Diante
da situação, os médicos – por meio do sindicato – emitiram uma nota afirmando que
estão “temerosos com a falta de segurança pela retirada dos policiais militares”.
O SIMEPI oficiou ao Município de Teresina para que adote as medidas necessárias e urgentes para
solucionar o problema.
O Portal O Dia entrou em contato com a Fundação Municipal
de Saúde (FMS), para que se posicionasse sobre a demanda dos médicos e demais
profissionais da saúde nas unidades de Teresina. Por nota, o órgão informou que foi realizada "reunião entre a presidência da FMS e o Comando Geral da Polícia Militar foi realizada na última terça-feira (01)".
Confira as notas:
O Sindicato dos
Médicos do Estado do Piauí – SIMEPI, entidade representativa da categoria
profissional médica, vem a público, por meio desta, informar que tomou
conhecimento da orientação exarada pelo Comandante-Geral da Polícia Militar do Piauí – PMPI,
através do Memorando Circular nº 30/2022/PM-PI/CG/GCG/CHEFIA, de 31/10/2022,
para que os policiais militares, diante da inexistência de convênio que
possibilite a atuação na segurança das Unidades Básicas de Saúde – UBS e hospitais
da rede municipal de saúde, providenciem a suspensão imediata da prestação de
serviço nos referidos locais.
Destarte, em razão da aflição por parte dos profissionais
médicos que trabalham nas unidades de saúde pública do município de Teresina,
temerosos com a falta de segurança pela retirada dos policiais militares, o
SIMEPI oficiou ao Município de Teresina para que adote as medidas
necessárias e urgentes para solucionar o problema da segurança nas unidades de
saúde, notadamente através da formalização do citado convênio, ao tempo em requereu ao
Comandante-Geral da PMPI que, até a efetiva solução, mantenha a prestação do
serviço pelos polícias militares.
A Fundação Municipal de Saúde informa que está mantido o convênio com a Polícia Militar do Piauí e com isso a presença dos policiais nas unidades de saúde para manter a segurança. A reunião entre a presidência da FMS e o Comando Geral da Polícia Militar foi realizada na última terça-feira (01).
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