Lenda do esporte piauiense, Deusdeth Nunes, o Garrincha, agora será eternizado em uma música de carnaval. A marchinha, criada por Osnir Veríssimo e Francisco Magalhães, é uma das composições inscritas no 8ª Concurso de Músicas Carnavalescas de Teresina que acontece hoje (15), no Palácio da Música. O evento é gratuito e tem início a partir das 19h.

Abordando a trajetória der Garrincha junto ao esporte no Piauí, a canção “Garrincha, a alegria do povo”, interpretada por Alzimar Alvarenga, celebra todas as suas facetas. “Fico preocupado com a homenagem, porque homenagem é algo fúnebre. Mas fiquei emocionado e agradecido, é um reconhecimento. O Magalhães trabalhou aqui no Jornal ODIA comigo, colega de futebol também”, brinca Garrincha, acrescentando que achou a letra espetacular.

^{A marchinha sobre Garrincha faz parte da lista de 35 músicas inscritas no 8ª Concurso de Músicas Carnavalescas de Teresina. Foto: Poliana Oliveira/ODIA}

Além do esporte, o carnaval também é uma das paixões de Garrincha. Das lembranças que carrega sobre as festas momescas, as principais remetem aos desfiles das escolas de samba que participavam todos os anos. “Eu era da Brasa Samba, minha mulher era sambista, todo ano a gente saía no carnaval. Agora tem a marcha, que espero que seja uma marcha alegre, para as pessoas se divertirem”.

A marchinha sobre Garrincha faz parte da lista de 35 músicas inscritas no 8ª Concurso de Músicas Carnavalescas de Teresina. Desse total apenas 10, entre elas “Garrincha, a alegria do povo”, se apresentam logo mais no Palácio da Música. A premiação será de R$ 2,5 mil para o primeiro lugar, R$ 1,5 mil para o segundo colocado e R$ 1 mil para o terceiro lugar.

O concurso é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Teresina, através da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves (FMC). O objetivo é valorizar e promover a música carnavalesca, seus compositores e intérpretes, a brincadeira lúdica e a criação popular, revisitando dessa forma a tradição dos antigos carnavais nos salões de festas e nas ruas de Teresina.

Por: Yuri Ribeiro