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A cidade de Teresina registrou nessa quinta-feira (11) mais 11 mortes provocadas pela Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, em apenas um dia. Com o número atualizado, o total de óbitos chegou a 173. Segundo os dados do Painel Epidemiológico da Covid-19 alimentado pela Fundação Municipal de Saúde (FMS), ontem foram confirmados ainda 276 novos casos da doença, o que elevou a contagem para 4.049 pessoas que testaram positivo.
Dos 11 óbitos dessa quinta-feira, sete apresentavam comorbidades como hipertensão, diabetes, obesidade, doenças neurológicas e renais e um paciente que enfrentava dependência química. Por outro lado, quatro das vítimas não apresentam nenhum agravante para a Covid-19. Eles residiam em sua maioria nas zonas Sul e Sudeste (quatro vítimas cada) e zona Leste (três vítimas).
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O Painel Epidemiológico aponta que o bairro Itararé possui nove mortes provocadas pela Covid-19 e lidera o ranking de bairros com maior quantidade de mortes. Logo em seguida aparecem o Centro e Mafrense, com seis cada; e Promorar, Parque Piauí, São Joaquim, Mocambinho e Portal da Alegria, cada um com cinco óbitos.
O Itararé também lidera a lista de bairros com a maior quantidade de casos confirmados do novo coronavírus. Dados da FMS mostram que 142 pessoas testaram positivo para o vírus. Em seguida, vem o Mocambinho, 128 casos confirmados; Jóquei, com 93 casos; Promorar, 83 casos; e Angelim, com 78 casos. (Veja aqui como está a situação em seu bairro).
Isolamento social
Dados colhidos pela Startup InLoco , que mede o nível de isolamento social, nessa quinta-feira (11), apenas 42,2% da população da capital permaneceu em quarentena. Os números mostram que os moradores da zona Sul foram os que mais desobedeceram a recomendação do isolamento social. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o nível ideal de isolamento para evitar a proliferação do coronavírus é de 73%.
O Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE), órgão da Fundação Municipal de Saúde de Teresina, alerta que a quarentena ainda é uma das principais medidas de contenção. ““Precisamos ter consciência que o isolamento social é uma das poucas armas que nós temos. Nós precisamos ficar o máximo possível em casa, saindo apenas quando for estritamente necessário, lavar muito bem as mãos com água e sabão e tomar todas as medidas de precaução”, afirma Wesllany Santana, enfermeira do COE.