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Crise no transporte: sem acordo firmado, SETUT não terá como pagar funcionários

Parte dos empresários do Consórcio SITT não terão recursos para efetuar o pagamento dos motoristas e cobradores de ônibus após o quinto dia útil deste mês sem que haja o aporte financeiro da Prefeitura de Teresina.

05/10/2021 18:15

O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT), informou que parte dos empresários do Consórcio SITT não terão recursos para efetuar o pagamento dos motoristas e cobradores de ônibus após o quinto dia útil deste mês sem que haja o aporte financeiro da Prefeitura de Teresina. Não foi firmado acordo, até o momento, entre os empresários e o poder municipal. 

De acordo com a consultora Jurídica do SETUT, Naiara Moraes, até o momento, não foi possível ter êxito nas negociações para construção de uma minuta que contemplasse questões de consenso entre as partes. Segundo a consultora, a minuta já foi alterada diversas vezes e que, aparentemente, a equipe técnica e o secretariado da Prefeitura não entram em consenso e que isso gera uma sensação incerteza e desconfiança. 

“O prazo que consideramos fatal nessa solução é o quinto dia útil desse mês, por que a maior parte dos empresários não tem recursos para fazer o pagamento das folhas. Vamos viver uma demonstração muito clara do que já viemos dizendo há muito tempo, que o sistema está estrangulado e que não temos como fazer a manutenção desse sistema sem o aporte financeiro da Prefeitura”, explicou. 


Foto: Arquivo/ O Dia 

O SETUT reiterou que a minuta construída, sob critérios técnicos, acordada entre os 10 empresários com o secretário de planejamento, João Henrique Sousa, era plausível e, mais uma vez, a Prefeitura de Teresina fez novas considerações, prejudicando o acordo e a efetiva solução para as questões do sistema de transporte da cidade. 

“É nesse sentido que a gente acredita que se deve evoluir. Sem a criação de novas condições para um recurso já firmado e no sentido de discutir o exercício de 2021, para que não se estenda demais essa discussão. Até por que é como se os empresários tivessem com dois anos de recursos para receber”, ressaltou a consultora. 

Os empresários reafirmam que não podem firmar acordos que não têm condições de cumprir, especialmente no que se refere aos direitos dos trabalhadores. 

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