A Assembleia Legislativa
promoveu ontem (04) uma
audiência pública com representantes
da empresa vencedora
do processo de licitação
para o abastecimento de água
na capital, a Águas de Teresina,
para discutir o problema
da falta de fornecimento e
apresentar prazos para resolução.
Italo Joffily, presidente da
empresa, afirmou que estão
sendo feitas intervenções
emergenciais para atender a
população no período de B-R-O-BRO, mas admitiu que o
problema de abastecimento
só deve ser totalmente resolvido
em três anos. A Águas de
Teresina tem contrato de subconcessão
com o Governo do
Estado até 2047.
Italo Jofily disse que estão sendo feitas intervenções emergenciais (Foto: Divulgação)
“Essas ações tinham um propósito
de diminuir o impacto
quando há a mudança de temperatura,
nesse período mais
quente, quando aumenta a demanda.
Esta é uma demanda
especifica que o governador
do Estado colocou para nós e
está dentro do contrato, mas a
forma de agir é a longo prazo”,
explicou o presidente.
Segundo o presidente, estão
sendo feitas algumas ações
preventivas para tentar minimizar
os problemas de abastecimento,
como interligações,
requalificação de redes, intervenções
em reservatórios de
água para evitar vazamento e
em unidades de bombeamento
para dar estabilidade de
produção.
Após as discussões e requerimento
de deputados, a empresa
Águas de Teresina e a
Agespisa deverão encaminhar
à Assembleia Legislativa, no
prazo de 15 dias, os planos de
ações e investimentos que estão
em andamento ou que serão
iniciados para a regularização do abastecimento de água
na capital e no interior.
Por: Ithyara Borges