A família do pequeno Wesley Carvalho Ferreira, de apenas um ano e nove meses, iniciou uma campanha nas redes sociais para divulgar o desaparecimento do menino que já dura mais de um mês. Ele teria sido sequestrado por dois homens armados na Praça da Bandeira, no Centro de Teresina, no dia 29 de dezembro do ano passado. No entanto, a mãe da criança, uma dona de casa identificada como Ângela Valéria Ferreira Ferro, só procurou a polícia para denunciar o crime na última quarta-feira (09), segundo relatou a tia da criança em entrevista ao Portal O DIA.com. A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) está investigando o caso.
A tia da criança, a monitora Maria do Socorro, disse que a mãe informou que ela e o marido estavam na Praça da Bandeira, quando foram abordados por dois homens armados. Encapuzados, eles pediram somente a criança e fugiram sem levar nenhum pertence.
Post redes sociais. Foto: Reprodução/Instagram
“Ângela relatou que eles chegaram, apontaram as armas e levaram a criança mesmo tendo várias pessoas na praça. Os criminosos ameaçaram matar a criança caso eles tivessem alguma reação”, contou.
A tia relatou ainda que só descobriu todo o ocorrido na última quarta-feira (16) após fazer uma visita para irmã. Ela não entende a demora da família para denunciar o desaparecimento do filho.
“Eu não tinha contato com eles (pai e mãe da criança) há dois meses. Quando visitei na última quarta-feira (16), em um novo endereço na Zona Leste, foi que fiquei sabendo dessa história. Quando ela (mãe) relatou o ocorrido fiquei desesperada. Peguei os documentos e registramos o boletim de ocorrência na delegacia da criança. A família paterna sabia do fato, mas não comunicou. A Ângela está muito abalada, sem telefone e pediu ajuda nesse processo da denúncia. Ela me contou que não relatou nada para ninguém com medo dos bandidos fazerem alguma coisa com o menino. Só que quando soubemos do corrido, fomos imediatamente fazer todos os procedimentos”, relata.
A mãe teria dito a irmã que não denunciou o crime com rapidez com medo dos criminosos. Ela também não teria relatado a história para os familiares com medo da reação deles.
Investigação
Após o registro do boletim de ocorrência, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) começou a investigar o caso. O DIA não conseguiu contato com o delegado responsável pela investigação, Antônio Barbosa, para comentar o caso. Até o fechamento desta matéria, ainda não haviam informações sobre o paradeiro de Wesley Carvalho.
Foto: Arquivo/ODIA