Representantes das delegações dos países membros do G20, grupo das 20 maiores economias do mundo, participaram de uma visita de campo nesta sexta-feira (24) para compreenderem, na prática, como funcionam os programas de combate à fome e à pobreza realizadas em Teresina. A visita foi realizada no povoado Ave Verde, zona Rural da capital.
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Durante a visita, os participantes do G20 em Teresina puderam observar como os Governos Federal e Estadual realizam trabalhos e atuam com programas sociais que auxiliam na produção da agricultura familiar e no incentivo ao produtor local.
Além disso, visita teve como objetivo apresentar os feitos realizados em Teresina para que possam colaborar com a força-tarefa na construção da Aliança Global contra à fome e à pobreza no mundo, que será pautado em novembro durante a Cúpula do G20 no Rio de Janeiro.
O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, destacou os esforços promovidos pelo Governo Federal, em parceria com o Governo do Piauí, na promoção e qualificação dos pequenos produtores, sobretudo na produção da agricultura familiar.
O representante da World Food Programme, da ONU, Eric Scanlon, ressaltou os trabalhos realizados no Brasil quando ao que compete ao fomento à agricultura familiar.
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“Estamos aprendendo as coisas aqui na comunidade, eles estão produzindo, além dos programas e sistemas do Estado para comprar produtos da comunidade. Para mim isso é muito interessante. O Brasil é líder disso (fomento à agricultura familiar) e em programas para ajuda da comunidade e da agricultura familiar, além disso, o país tem uma boa experiência e tecnologia para que os outros países possam aprender também”, explica o membro da ONU.
Para o produtor Antônio Costa Araújo, que trabalha há 22 anos na horta comunitária do Ave Verde, os trabalhos de incentivo proporcionados pelos entes públicos auxiliam desde o plantio até o consumidor final, possibilitando uma perspectiva mais assertiva nas vendas.
“Aqui não garante totalmente (a renda familiar), porque se for viver só disso aqui com certeza não dá certo. Mas você trabalhando aqui já ajuda a manter a renda. Aqui nós produzimos, temos um intermediador e ele distribui para gente. Temos vários programas que ajudam a gente nisso. Eu planto e colho já sabendo para quem eu vou vender”, finalizou o produtor familiar.