Hoje (15), a greve dos motoristas e cobradores do transporte coletivo de Teresina completou uma semana. Na semana passada, a categoria realizou algumas manifestações pela capital na tentativa de chamar atenção do setor patronal, mas as reivindicações não foram atendidas. Parados desde o dia 08 de fevereiro, os trabalhadores se reúnem hoje para traçar novas estratégias para o movimento, que não tem previsão para encerrar.
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Segundo o secretário de previdência e assistência social do Sindicato dos Trabalhadores em Empresa de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro), Francisco Sousa, essas diretrizes têm como intuito atrair a atenção dos empresários, para que eles chamem a categoria para uma negociação.
(Foto: Assis Fernandes/ODIA)
“Fizemos várias ações, mas infelizmente não tivemos sucesso até agora. A diretoria está reunida neste momento para tirar alguma estratégia e ver o que faremos a partir de hoje em diante. Fizemos aquela manifestação na Avenida Frei Serafim, esperamos o patronal nos chamar, mas os empresários não deram retorno”, explicou.
Na última sexta-feira (12), o Sindicato se reuniu com o Tribunal Regional do Trabalho do Piauí (TRT-PI) pedindo que fosse feita uma nova licitação no sistema de transporte público da capital, para que novas empresas possam atuar na cidade. Pela manhã, a categoria realizou uma manifestação e interditou a Ponte Juscelino Kubitschek, a Ponte da Frei Serafim, que liga as zonas Centro/Leste de Teresina. Na quinta-feira (11), a categoria já tinha feito um ato, na Avenida Frei Serafim.
Dentre as reivindicações dos trabalhadores estão a assinatura da convenção coletiva da categoria e o pagamento do ticket alimentação; plano de saúde e o salário integral dos trabalhadores. Para os sindicalistas, os empresários donos das empresas de ônibus estão utilizando a greve dos trabalhadores para pressionar acordos com a nova gestão da Prefeitura de Teresina.
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