Atualizada às 11h20
Em nota, a CCR Aeroportos informou que "informações sobre a greve de pilotos e comissários de bordo devem ser apuradas junto às companhias aéreas. O Aeroporto de Teresina informa que, até o momento, não registra nenhum impacto em sua operação. Para informações adicionais a respeito de voos, orientamos aos passageiros que busquem informações junto à empresa aérea correspondente".
Matéria original
O
Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) anunciou que começa nesta
segunda-feira (19) a greve da categoria nos principais aeroportos do país.
O ato está previsto para ocorrer em São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Porto
Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza. Não está prevista a
manifestação em Teresina, porém voos dessas cidades que tenham a capital
piauiense como destino ou que façam escala aqui, podem sofrer atrasos ou
cancelamentos.
Até
o momento, segundo a CCR Aeroportos, empresa que administra o Aeroporto de
Teresina Senador Petrônio Portela, não há registros de voos cancelados ou com
atraso. Nas cidades onde haverá greve, os pilotos e comissários devem cruzar os
braços todos os dias entre as 6h e 8h.

(Foto: Arquivo / O DIA)
Motivos da greve
Os
trabalhadores rejeitaram em votação virtual realizada no fim de semana a
proposta apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Entre os
5,7 mil votantes, 76,4% rejeitaram o oferecido pela mediação do tribunal. A proposta apresentada ontem pelo vice-presidente do TST, ministro Aloysio
Corrêa da Veiga, prevê reposição de 100% da inflação medida pelo Índice
Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais aumento real de 0,5%.
Os
percentuais incidem sobre os salários fixos e variáveis. O presidente do
Sindicato Nacional dos Aeronautas, Henrique Hacklaender, orientou os
tripulantes que compareçam amanhã aos aeroportos, mas que não façam decolagens
entre as 6h e 8h. Além do ganho real
sobre os salários, a categoria quer melhores condições de descanso.
Os
trabalhadores reivindicam pontos como a proibição de alteração dos dias de
folga e o cumprimento dos limites já fixados do tempo em solo entre etapas de
voos. “É óbvio que um tripulante cansado e mal remunerado pode representar um
risco à aviação”, ressaltou o presidente do sindicato ao comunicar o resultado
da votação da categoria.
Fonte: Com informações da Agência Brasil
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