Um homem identificado como Fernando Rodrigues da Costa, 32 anos, morreu vítima de um forte choque elétrico na tarde de ontem (27) na localidade Cerâmica Cil, em Teresina. Segundo os populares, ele subiu em um poste para fazer um serviço de ligação de energia em uma residência quando foi eletrocutado. Seu corpo ficou preso ao poste e o Corpo de Bombeiros precisou ser acionado para removê-lo.
A equipe de O Dia esteve no local e conversou com os bombeiros. De acordo com o subtenente V. Cruz, quando a guarnição chegou Fernando já estava sem vida. Foi preciso acionar uma equipe da Equatorial Piauí para desligar a energia e remover o corpo com segurança.
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“Segundo os populares, ele foi fazer um serviço nessa residência aqui próxima, subiu no poste que estava vazando energia e quando ele subiu, veio a descarga elétrica. Seria um possível trabalho clandestino, porque quem tem que fazer este tipo de serviço é o pessoal profissionalizado para isso”, explicou o subtenente V. Cruz.
Ninguém da residência para a qual Fernando estaria fazendo o serviço foi encontrado. O Corpo de Bombeiros orienta que as pessoas evitem contratar e fazer serviços clandestinos com energia elétrica. Isso porque os riscos de um acidente fatal são grandes quando não há o uso de equipamentos adequados e treinamento para a atividade.
A orientação é sempre acionar a Equatorial Piauí, responsável pela manutenção de postes e distribuição de energia elétrica no Estado. É o que explica o subtenente V. Cruz. “Não sabemos se a vítima costumava fazer esses serviços com frequência, vimos que ele usava alguns equipamentos de segurança, mas mesmo assim não é o recomendado. A orientação que damos é que liguem sempre para a equipe da Equatorial, que eles vêm fazer o serviço. Não é para fazer sem material apropriado. Tem sempre que chamar um profissional adequado para mexer com energia elétrica”, finaliza o representante dos Bombeiros.
Após a Equatorial fazer o desligamento da energia e o Corpo de Bombeiros remover o corpo de Fernando, ele foi levado para o IML.
Fonte: Com informações de Chico Filho, da O Dia TV, e Jailson Soares