O diretor de comunicação do Sintetro, Miguel Arcanjo, afirmou que o movimento paredista deverá durar por tempo indeterminado ou até que as reivindicações dos trabalhadores sejam atendidas pelo Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut), entre elas a renovação da convenção coletiva dos trabalhadores rodoviários, que inclui reajuste salarial, pagamento de ticket alimentação e plano de saúde.

^{Foto: Arquivo O Dia}

Segundo Miguel Arcanjo, a contraproposta apresentada pelo Setut diz que deve ser mantido o salário pago para a categoria desde 2019, além da retirada do ticket e plano de saúde, bem como demissão de metade dos cobradores que trabalham no sistema de transporte coletivo.

“Eles querem que os motoristas exerçam essa dupla função. Já deixaram claro que não vão mais sentar para negociar, que a proposta é essa. Então decidimos que, se o Setut não apresentar uma nova proposta até o dia 08 e se continuarem pagando a gente por hora trabalhada, iremos iniciar uma nova greve”, destacou.

O diretor do Sintetro afirmou ainda que os órgãos competentes, como o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) já foram comunicados do início do movimento grevista. Além disso, o Sintetro se compromete em manter a frota mínima exigida por lei.

Contraponto

Em nota, o SETUT informa que não foi comunicado oficialmente do movimento grevista. “A entidade lamenta a mobilização, que causa prejuízos e transtornos aos teresinenses que necessitam, diariamente, utilizar o transporte público”, frisou o sindicato.