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Quatro mortes em Timon podem ter relação com disputa entre facções criminosas

A informação foi dada nesta terça-feira (20) pelo tenente Coronel Araújo, do 11º Batalhão da Polícia Militar do Maranhão

20/10/2020 17:43

Dois jovens que foram executados a tiros em Timon, na noite da segunda-feira (19), em bairros diferentes da cidade, podem ter ligações com a disputa de facções criminosas que terminou com duas pessoas mortas em um evento de uma casa de show  do bairro Formosa, na noite do último domingo (18). A informação foi dada nesta terça-feira (20) pelo tenente Coronel Araújo, do 11º Batalhão da Polícia Militar do Maranhão.

Foto: Jailson Soares.


“É possível sim. Mas antes disso tudo, é importante que tenhamos equilíbrio para que possamos coordenar as ações de segurança levando e estabelecendo a ordem. Nós já estamos nos articulando com os segmentos da Justiça: os magistrados, o Ministério Público, a Polícia Civil além de estarmos em contato com os presídios aqui de Timon para que possamos articular uma ação no sentido de ir pra cima da criminalidade”, disse.


As noites sangrentas em Timon

Na noite da segunda-feira, um jovem identificado como Estefânio Silva Sousa, de 20 anos, foi morto com quatro tiros na praça do INSS, no bairro Parque Piauí, em Timon. A outra vítima da noite foi identificada como Felipe da Silva Almeida, de 22 anos, alvejado também por arma de fogo no Beco Zero, no bairro Bela Vista. Os dois podem ter ligações com uma facção criminosa conhecida como Bonde dos 40 e teriam sido mortos por um grupo rival do crime da noite anterior. Os suspeitos dos crimes não foram localizados.

Já na noite do último domingo (18), em uma casa de show situada no bairro Formosa, em Timon, um integrante da facção Bonde dos 40 teria adentrado no local e executado dois homens com tiros na região da cabeça. As vítimas seriam integrantes do PCC e a motivação do crime teria sido desavença entre as facções. Vídeos gravados por populares mostram que na festa havia muitas pessoas aglomeradas quando aconteceram os disparos. Ninguém foi preso.


“Pode ter sido homicídios revidados. Ou seja, quando viram a repercussão mortes do dia anterior, no domingo, revidaram. Enquanto uma facção criminosa cometeu um ato em um dia, no dia seguinte a outra facção revidou. É possível que tenha sido dessa natureza. Nós, Polícia Militar, estamos dentro dos bairros realizando operações e, nessas operações, já apreendemos muitas armas e motos”, completou.


Das quatro mortes registradas do domingo para a segunda-feira, em nenhum dos casos os suspeitos foram identificados e presos. A Polícia Civil de Timon ficará à frente dos casos.

Por: Jorge Machado, do Jornal O Dia
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