O prefeito Firmino Filho (PSDB) admitiu, pela primeira vez, o inicio da reabertura do comercio em Teresina. Nesta quarta-feira (24), ao apresentar dados da nova pesquisa de investigação sorológica da capital piauiense em relação ao novo coronavírus (Covid-19), defendeu a adoção da intensificação das restrições ao setor, o chamado 'lockdown', para acelerar esse processo, que será gradual.

^{Firmino apresentou a proposta ao governador Wellington Dias (PT), Ministério Público e representantes empresariais do estado (Foto: Arquivo/ODIA)}

O gestor avalia que a medida dará condições para acelerar a definição de uma data para o início da flexibilização das restrições ao setores da economia paralisados por conta da pandemia. Para ele, essa retomada gradual deve ser antecipada caso aconteça uma “radicalização da taxa de isolamento”.

“Como seria isso? Através de um ‘lockdown’. Três ou quatro dias, em duas semanas seguidas, podendo chegar em até cinco dias. Reduzimos [a taxa de transmissão] e na seguida já teríamos uma data marcada para, gradativamente retornarmos essas atividades”, explicou Firmino à imprensa.

Essa não é a primeira vez que Firmino defende a adoção do 'lockdown'. Antes ele já havia declarado que Teresina só voltaria abrir seu comércio quando a taxa de transmissão do vírus atingisse um índice satisfatório e a ocupação dos leitos hospitalares não estivessem na iminência de um colapso, possível com restrições mais firmes segundo o tucano. 

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Segundo ele, a proposta de ‘lockdown’ foi levada ao governador Wellington Dias (PT) e discutida com o Ministério Público e alguns representantes empresariais. A intenção é que o decreto de restrições mais rígidas acelere o controle da doença em todo o estado e possibilidade a reabertura do comércio no mês de julho. 

“Essa é a estratégia que estamos defendendo e esperamos que seja partilhada por outras pessoas. Essa retomada das atividades econômicas não pode ser a decisão de A ou B, tem que ser partilhada pelas instituições e entre a sociedade”, pontuou o prefeito teresinense.

Por: Breno Cavalcante