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Sem diálogo com Dr. Pessoa, profissionais da saúde de Teresina param atividades por 24h

Trabalhadores reivindicam inclusão pela Prefeitura entre as categorias que receberam reajuste salarial de 10,5%.

09/05/2022 09:55

Profissionais vinculados à Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS), como psicólogos, assistentes sociais e nutricionistas, realizam nesta segunda-feira (09) uma paralisação de advertência, em frente ao Hospital de Urgências de Teresina (HUT), na zona Sul da capital. Eles denunciam que a atual gestão municipal excluiu várias categorias do reajuste salarial de 10,5% e cobram sua inclusão neste grupo.


Profissionais ligados à FMS cobram inclusão no grupo que recebeu reajuste de 10,5% no salário - Foto: Assis Fernandes/O Dia

Reunidas em assembleia, as categorias classificaram a situação como “um absurdo e desrespeito aos servidores” e querem chamar a atenção da população e do poder público para a urgência de incluir todas as categorias no reajuste salarial. Ao todo, são cerca de 220 servidores que não foram contemplados com o aumento.

“Ficamos de fora da equiparação salarial de 2019 e já tentamos dialogar diversas vezes com essa gestão, mas sem êxito. Eles têm recebido a gente, feito promessa, mas o discurso não avança. Não se coloca uma proposta com data para conversar e estamos cansados disso, porque estamos desde o começo da gestão [de Dr. Pessoa] tentando não prejudicar os serviços e usuários”, diz a psicóloga e assistente social Ana Clícia Salstiga.


Foto: Assis Fernandes/O Dia

Na semana passada, os enfermeiros e técnicos de enfermagem da FMS já haviam feito assembleia para decidir sobre a deflagração de greve por tempo indeterminado. A categoria também reivindica inclusão no reajuste linear de 10,5% no salário. Ao todo, cerca de 1.500 deverão parar as atividades.

Por meio de nota, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou que “está tomando todas as medidas para evitar prejuízos à população durante a paralisação dos profissionais de saúde”.

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