A dor de cabeça é o sintoma mais
comum entre as pessoas que testaram positivo para o novo coronavírus em
Teresina, apontou a 12ª etapa da pesquisa sorológica realizada na capital. Os
dados divulgados pelo prefeito Firmino Filho (PSDB) nesta quarta-feira (08/07)
apontam quais os sintomas mais comuns relatados pelos teresinenses.
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Segundo a pesquisa, a dor de
cabeça foi citada por 43% das pessoas infectadas. Outros sintomas muito
presente nos pacientes está coriza (41%) e ausência de gosto e cheiro (41%). A
febre (37%), dor no corpo (34%), tosse (33%) e a dor de garganta (29%) foram
relatadas por um número menor de pessoas. Por outro lado, a dor nas juntas
(24%) e a falta de ar (15%) são os sinais menos observados.

A pesquisa analisou ainda a
ocupação das pessoas infectadas em Teresina. Na amostragem, aposentado,
Estudante e doméstica lideram o ranking com 43% dos casos. Logo em seguida
aparecem pessoas com carteira assinada e funcionário Público, com 25%; seguido
de profissionais liberais, empresários e autônomos. Os desempregados e
trabalhadores temporários são os que menos registram infecção pelo novo
coronavírus com 15%.

Essa foi a primeira vez que a
pesquisa sorológica apontou queda no número de pessoas infectada na capital . Os
dados revelam que 72.041 pessoas estão transmitindo a doença, o que é menor que
a etapa anterior quando eram mais de 81 mil em estágio de transmissão. O índice
de transmissibilidade ficou a abaixo de 1, valor recomendado pela OMS. O
prefeito Firmino Filho comemorou os resultados.
“Esta etapa da pesquisa nos mostrou três evidências de que já saímos do
momento de pico da Covid-19 em Teresina. Diminuímos o número de casos
positivados para a doença, a quantidade de pessoas imunes à doença aumentou e,
o mais importante, diminuímos a taxa de transmissibilidade da doença, com o R0
abaixo de 1. Portanto, podemos afirmar que já estamos em um momento de
estabilidade da doença na nossa cidade, realidade bastante positiva desde que
começamos a realizar a investigação sorológica da doença em Teresina”, analisou
o gestor.
Por: Otávio Neto
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