A cidade Teresina ainda não tem uma data de retorno definida para as atividades comerciais. Mesmo assim a Câmara Municipal de Teresina está estudando um cronograma para a reabertura do comércio. Nesta terça-feira (26), a Prefeitura de Teresina apresentou a vereadores por videoconferência as regras para criação de um protocolo para reabertura gradual das atividades econômicas na Capital.
Foto: Ascom Teresina
Para isso, o Comitê Gestor de Medidas para Enfrentamento da Pandemia, composto por coordenadorias de Saúde, Economia, Finanças, Assistência Social, Infraestrutura e Obras, criado pelo prefeito Firmino Filho (PSDB), precisou ouvir mais de 20 setores econômicos para permitir que retomada do comércio aconteça de forma segura .
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“Não temos um cronograma, estamos estudando alguns critérios”, afirmou Washington Bonfim, membro do comitê gestor.
Segundo o vereador Deolindo Moura (PT), os comerciantes precisam ter uma posição quanto a isso.
“Para que eles possam se planejar nesse momento tão difícil, pois eles também merecem essa comunicação mais direta, no que diz respeito a esse cronograma”, disse o petista, autor do requerimento para realização do debate entre os vereadores do município e membros do comitê.
O professor Washington Bonfim, explicou, ainda, que "para o funcionamento dos negócios é preciso pensar na segurança da população". Neste sentido, as empresas teriam que continuar adotando medidas de distanciamento físico, que engloba cuidados de higiene, equipamento de proteção e a comunicação.
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Somado a isso, o gestor pontuou que os estabelecimentos ainda terão que elaborar um plano de segurança específico para a volta ao “novo normal”, além da obrigação da testagem dos funcionários.
"Isso será muito importante quando voltarmos a circularmos e irmos para o comércio de uma maneira mais segura", salientou.
Entenda a proposta
A estimativa é de que, quando iniciar a flexibilização, ela obedeça quatro estágios:
Primeiro estágio
A reabertura de empresas que tenham grande impacto econômico e baixo risco de disseminação da doença
Segundo estágio
A reabertura de empresas que tenham menor impacto econômico e baixo risco de disseminação da doença.
Terceiro estágio
A reabertura de empresas que tenham grande impacto econômico e alto risco de disseminação da doença.
Quarto estágio
A reabertura de empresas que tenham menor impacto econômico e alto risco de disseminação da doença.
Os estágios serão constantemente reavaliados a partir dados de cada semana epidemiológica.
"Vamos ter que medir, sistematicamente a nossa taxa de reprodução do vírus, nossa capacidade de testagem, de novos casos e de óbitos, para não termos um susto e voltarmos a situação que estamos passando hoje", argumentou Bonfim aos vereadores.