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Os funcionários do setor funerário de Teresina ameaçaram iniciar uma paralisação caso não sejam incluídos no grupo prioritário da vacina contra a covid-19. A categoria alega que os índices de contaminação pela doença são altos entre coveiros, tanatopraxistas e motoristas de carros funerários e afirma que, sem a vacinação, não há condições de continuar prestando serviços na Capital.
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De acordo com o vereador Vinício Ferreira (Avante), que está fazendo a intermediação entre os trabalhadores e a Prefeitura de Teresina, o Ministério Público do Piauí já se mostrou favorável à reivindicação da categoria e agora aguarda uma definição da Fundação Municipal de Saúde (FMS) para que o grupo seja incluído nas próximas etapas da imunização.
Foto: Amazônia Real/Fotos Públicas
"A FMS, alegando o número reduzido de vacinas, não deu a prioridade que é necessária. A gente precisa fazer com que essa vacina chegue nessas pessoas para que esse serviço não pare, porque haveria um caos na cidade pior do que já está, sem leitos de UTI, hospitais lotais, várias pessoas infectadas, número elevado de mortes diariamente e ainda sem poder enterrar as pessoas", destaca.
O vereador esteve reunido com o prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, no último sábado (13), e este teria se comprometido a levar a pauta para próxima reunião entre o Comitê de Operações Emergenciais (COE) municipal e o Ministério Público do Piauí, que deve ocorrer amanhã (16). A previsão é de que, caso a reivindicação seja atendida, os trabalhadores sejam incluídos na próxima etapa de vacinação.