De acordo com a FMS, até ontem, o bairro havia registrado 3.227 casos da doença, quase o dobro do segundo colocado no ranking, o bairro Mocambinho, que possui 1.820 casos contabilizados. Em seguida, vem os bairros Angelim (1.473), Centro (1.344), Vale Quem Tem (1.235), Renascença (1.164), Gurupi (1.080), Promorar (1.076) e Lourival Parente (1.012).

^{Foto: Arquivo O Dia}

Em relação ao número de óbitos, o bairro Itararé também está no topo do ranking, com 90 mortes registradas até o momento. O segundo colocado, o bairro Centro, possui 46. Os outros bairros com maior número de óbitos são: Promorar (43), Mocambinho (36), Santa Maria (32), Angelim (32), Parque Piauí (30) e Vale Quem Tem (30).

Ainda segundo o boletim, o índice de casos de covid-19 registrado em Teresina é maior entre as mulheres (54,6%). Porém, os óbitos pela doença são mais comuns entre os homens (54,9%). A maioria dos óbitos são de pessoas com comorbidades (82,2%) e na faixa etária de 70 a 89 anos (50,55%).

Casos registrados nas últimas 24 horas

No dia de ontem, mais 246 novos casos de Covid-19 foram notificados em Teresina. Desde o início da pandemia, 57.002 pessoas já contraíram a doença, das quais 1.284 foram a óbito. 

O boletim registrou ainda uma nova morte, que ocorreu na última terça-feira (02). Trata-se de um homem de 71 anos, portador de hipertensão, morador do bairro Buenos Aires (zona Norte). Ainda segundo dados da FMS, na data de ontem (03) a rede municipal registrou ocupação de 71,13% de leitos de UTI e 55,14% de leitos clínicos.

Vacinação

A vacinação contra a Covid-19 segue na capital, com 18.600 pessoas imunizadas com a primeira dose. Até o momento, a categoria de vacinados contemplada inclui os trabalhadores de saúde, pessoas com deficiência institucionalizadas e pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas.

Amparo Salmito, infectologista da FMS, alerta a necessidade de se manter os cuidados para evitar a disseminação da Covid-19, como uso de máscara ao sair de casa, distanciamento entre as pessoas e evitar aglomerações. “Essas condutas são recomendadas pelo Ministério da Saúde, considerando que a transmissão da Covid-19 acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de toque ou aperto de mão, gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro ou por meio de objetos ou superfícies contaminadas”, alerta a médica.