Quem gosta ou se identifica com astronomia vai poder acompanhar o eclipse lunar que acontecerá no dia 27 de julho e estará visível no Brasil. O segundo eclipse total da Lua ocorrerá entre às 16h30 e 17h22 (horário de Brasília), conforme as previsões, e consiste no período corresponde ao tempo em que a Lua ficará totalmente escurecida.
Segundo Edward Montenegro, físico do Instituto Federal do Piauí (IFPI) e fundador do Graviton, grupo que trabalha com Astronomia do Campus, explica que os teresinenses só conseguirão observar o eclipse após às 17h. Para atrair a população a acompanhar esse fenômeno, serão instalados telescópios no Parque da Cidadania.
Grupo que trabalha com Astronomia do Campus, fundado no IFPI (Foto: Divulgação)
“Além do eclipse da Lua também terá outras atrações, como Vênus, Júpiter, Saturno e Marte, que também poderão ser observados. É um evento gratuito e todos podem vir para observar. É uma oportunidade única de conhecer um fenômeno que às vezes só conhecemos pelos livros”, comenta.
O professor do IFPI, Ayrton Vasconcelos, que também integra o grupo de pesquisa, explica que o eclipse consiste no alinhamento do Sol, da Terras e da Lua, de forma que não será possível ver a Lua, o que caracteriza o eclipse total do astro”, comenta.
Este ano contamos com a realização de dois eclipses totais da Lua. O primeiro deles aconteceu no dia 31 de janeiro, mas somente pôde ser observado na Ásia, na Austrália, no Pacífico e no oeste da América do Norte. O eclipse do dia 27 terá duração 1h 42 min e 57s, sendo assim, o eclipse total lunar mais longo do nosso século.
Rodrigo Pereira é estudante da IFPI e falou da ansiedade que é poder presenciar esse eclipse. “É uma expectativa muito grande porque ser um fenômeno raro de acontecer para nós. Já tivemos alguns eclipses lunares, mas não conseguimos visualizar, então esse vai ser um evento aplausível de se apreciar”, finaliza.
Solar
No dia 13 de julho aconteceu o segundo eclipse parcial do Sol de 2018. Ao contrário do primeiro eclipse parcial do Sol, que aconteceu no dia 15 de fevereiro e que foi visível em Porto Alegre, desta vez o fenômeno não será visível no Brasil, podendo apenas ser observado no Sul da Austrália.
Aluna demonstra como se dará o fenômeno (Foto: Divulgação)
No eclipse parcial do Sol parte do Sol fica escondido atrás da Lua e, portanto, pouco luminoso. Isso porque, para ocorrer, a Terra, o Sol e a Lua se encontram alinhados. Depois desse eclipse, há mais um eclipse parcial durante este ano, acontece em 11 de agosto. Tal como o do dia 13 de julho, em agosto ele também não pode ser observado pelos brasileiros.
Por: Isabela Lopes - Jornal O Dia