O futuro gestor da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), Carlos Daniel, confirmou que os terminais de integração de Teresina têm grandes chances de voltar a funcionar para a população. Segundo ele, a reativação depende de estudos especializados que serão realizados para avaliar a viabilidade do sistema. As declarações foram dadas ao O Dia nesta segunda-feira (2), durante a 2ª reunião do prefeito eleito Silvio Mendes com seu novo secretariado.

Assis Fernandes / O DIA

Terminais de integração em Teresina devem voltar a funcionar, afirma futuro gestor da Strans

“A prioridade principal é melhorar o transporte público. Isso vai ter que passar por aquisição de novos ônibus e melhorar essas estações que estão todas depredadas, tem que haver uma recuperação. Além disso, vamos aguardar o estudo [no setor] para fazer uma atualização do sistema público da cidade, que já foi feito baseado no plano diretor de 2008, então já carece de uma readequação para atual fase da cidade”, destacou Carlos Daniel.

O superintendente ressaltou que o sistema de transporte público em Teresina, apesar das dificuldades, pode ser eficiente. Ele explicou que a decisão final sobre a reutilização dos terminais será tomada com base no estudo técnico que será encomendado.

“O sistema é viável. Se os terminais vão voltar a funcionar, nós devemos aguardar o estudo do que vai ser encomendado para uma empresa especializada em transporte público, que por sinal já tem um piauiense que é bastante conhecido, que é quem fez a primeira etapa do sistema. Vamos aguardar um posicionamento desse estudo para que a gente possa decidir quanto a reutilização ou não dos terminais de integração”, afirmou.

Licitação e contratos vigentes

Na ocasião, Carlos Daniel também comentou ao O Dia sobre a situação contratual das empresas que prestam serviços no transporte público em Teresina. Questionado sobre a possibilidade de uma nova licitação, ele descartou a ideia no momento, argumentando que o foco está em melhorar o sistema dentro do atual contrato.

“Não, nesse instante não. Nesse instante nós trabalhamos com a ideia de melhorar o que tem com um contrato vigente até mais cinco anos à frente. São quinze anos de contrato judicial. Então nós vamos aguardar e melhorar dentro do que existe hoje no sistema”, finalizou.