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Transmissão da Covid-19 é maior na zona Sul de Teresina, diz pesquisa

Os dados foram coletados na nova etapa da pesquisa sorológica

22/07/2020 17:09

A zona Sul de Teresina é a região com a maior quantidade de infectados pelo novo coronavírus que se enquadram na categoria de infectantes, ou seja, ainda possuem a capacidade de transmitir o vírus para outras pessoas. Os dados foram coletados na nova etapa da pesquisa sorológica divulgada nesta quarta-feira (22/07) pelo prefeito Firmino Filho.

O levantamento que identificou os infectados há menos de 14 dias aponta que 38% desses casos estão na zona Sul, o que a torna a região onde é mais provável adquirir a Covid-19 devido a pela alta taxa de transmissibilidade. Logo depois aparecem a zona Leste, que tem 33% dos casos positivados, e a zona Norte, com 24%. Por outro lado, a zona Sudeste registrou apenas 5% e tem o melhor desempenho na capital.


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Ao todo, a pesquisa indicou uma queda de 35% na quantidade de indivíduos infectantes. Na etapa passada, 30.788 pessoas estavam transmitindo a doenças, agora, são 20.151. A quantidade de pessoas imunes ao coronavírus é superior ao de infectantes. As projeções indicam que são 93.230 pessoas estão nessa categoria. 

O prefeito Firmino Filho comemorou os resultados: “O percentual de positivados com doença ativa tem ficado cada vez menor, o que nos permite dizer que cada vez menos existe espaço para o vírus se espalhar na cidade”, disse.

O gestor lembrou, contudo, que as medida de segurança contra o coronavírus ainda são fundamentais para evitar que os casos voltem a aumentar. “É importante ressaltar que a doença não desapareceu, embora tenhamos uma menor quantidade de casos. Ainda temos que ter muita precaução e continuar com os cuidados, especialmente porque estamos na fase de transição, reabrindo as atividades econômicas”, completou.

Reabertura

Durante coletiva de imprensa em que apresentou mais nova etapa da pesquisa sorológica, Firmino Filho não descartou a possibilidade de suspender o plano de reabertura econômica  devido o aumento no número de óbitos provocados pela Covid-19. O chefe do executivo afirmou que novos dados serão analisados para a tomada de decisão. 

Por: Otávio Neto
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