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Transporte público em Teresina: motoristas e cobradores adiam decisão de greve

Nova reunião marcada para a próxima terça-feira (08) vai definir rumo grevista na capital. Trabalhadores pedem reajuste salarial de 19,98% e retorno de benefícios como plano de saúde e ticket de alimentação

03/03/2022 15:14

Motoristas e cobradores de Teresina decidiram, em reunião realizada nesta quinta-feira (03), adiar para a próxima terça-feira (08) eventual decisão de greve no transporte público. A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Piauí (Sintetro), Antônio Cardoso.

Participaram da reunião nesta quinta-feira (03) o superintendente da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), Cláudio Pessoa, membros do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) e da Procuradoria Geral do Município (PGM).

“Na próxima terça-feira, dia 08, vamos apresentar os pedidos da categoria para termos uma resposta da Strans e Setut sobre as nossas reinvindicações. Caso não sejam acatadas ou que não haja acordo, vamos ter que deliberar sobre uma possível greve”, contou.


Foto: Reprodução/Strans 

Ao Portal O Dia.com, o superintendente da Strans, Cláudio Pessoa, informou que a prefeitura agiu como intermediadora da conversa entre os trabalhadores e empresários. Segundo ele, caso a greve seja deflagrada pela a categoria na quarta-feira (09), ônibus cadastrados pelo órgão deverão ser colocados à disposição da população.

“Acredito que, através dessa roda de conversa, onde a prefeitura atuou como mediadora, a gente vai chegar a um ponto de entendimento com todos os sindicatos. A ideia da prefeitura é propiciar esse acordo de negociação. A prefeitura tem a obrigação de manter a prestação do serviço. Se porventura, o ocorrer a paralisação, ônibus cadastrados serão colocados à disposição”, finaliza.

Cobradores e motoristas pedem reajuste salarial de 19,98% na convenção coletiva de trabalho. Além disso, os trabalhadores pedem o retorno de benefícios como plano de saúde e ticket de alimentação. O Setut, no entanto, alega que não tem como arcar com as reinvindicações dos trabalhadores em o auxílio da prefeitura.  

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