O clima de Copa do Mundo já vem tomando conta de Teresina. Quem passa pelas ruas do Centro da capital vê que as lojas já estão enfeitadas com artigos que fazem alusão à seleção brasileira. Tem de tudo: camisas, bandeiras, vuvuzelas, perucas, tiaras e diversos outros acessórios.
(Foto: Assis Fernandes/ODIA)
Há pouco menos de um mês para início da Copa, os lojistas relatam que as vendas desses artigos vem apresentando crescimento. De acordo com a gerente de vendas de uma loja de variedades no Centro, Socorro Mascarenhas, a expectativa é que, a partir deste mês, as vendas cresçam cerca de 20%.
“A procura está boa, há dois meses nós colocamos os produtos na vitrine e agora em novembro o movimento já está melhorando. À medida que chega mais perto, a gente percebe que as vendas vão aumentando”, explica.
(Foto: Assis Fernandes/ODIA)
A gerente destaca que o produto mais vendido é a bandeira do Brasil. “Aqui oferecemos produtos para decorar ambientes e também acessórios. O que mais sai são as bandeiras, os preços são bons e acessíveis para todos os públicos”, acrescenta Socorro Mascarenhas.
Quem aproveitou para comprar os produtos a preço baixo foi a dona Maristela Gonçalves, de 47 anos. Nessa época do ano, Maristela costuma ir ao Centro para comprar artigos natalinos, que ficarão mais caros quando a data estiver próxima. Esse ano, ela veio comprar também artigos de Copa do Mundo para torcer com a família.
Acompanhada da neta Cristina, Maristela Gonçalves conta que achou os preços interessantes, principalmente por serem produtos datados e que provavelmente não serão mais usados quando a Copa acabar. "A gente quer torcer a caráter e as lojas aqui tem opções boas de variedade e preço. Quem sabe torcer com as cores da seleção traga sorte no jogo", comentou Maristela.
(Foto: Assis Fernandes/ODIA)
Outro que também aproveita o momento para pesquisar preços de artigos para Copa do Mundo é Josué Pereira. Morador do bairro Lourival Parente, ele diz que essa época é de confraternizar e lembra que o futebol é uma paixão que une o brasileiro.
"Lá pra onde eu moro, o pessoal tinha essa tradição de torcer de verdade. E nem importava se ganhasse ou perdesse, a festa depois estava certa. Seria bom se a gente voltasse a fazer isso", diz Josué.
Nas lojas do Centro ele pesquisava preços de camisas da seleção para vestir nos jogos do Brasil e disse que não importava a cor. Preta, azul, branca ou amarela, o importante, diz Josué, é torcer e o Brasil trazer o hexa.