O Tribunal de Justiça do Piauí, por meio de decisão proferida pelo juíz Ulysses Gonçalves da Silva Neto, negou o pedido de liberdade provisória impetrado pela defesa de Antônio Alves do Vale Neto, que foi preso em abril passado se passando policial civil e roubando empresários na cidade de Altos. Na decisão, o magistrado refutou as argumentações da defesa de que o acusado é réu primário e destacou que ele usou de violência para praticar os crimes pelos quais foi pronunciado e preso o que justifica a manutenção da prisão preventiva.
Diz o juiz: "O fato teria sido perpetrado com emprego de arma de fogo o que de acordo com a jurisprudência implica em caracterizar gravidade concreta que vulnera a ordem pública".
Foto: Divulgação/Polícia Civil
Antônio Alves do Vale Neto foi preso no dia 14 de abril deste ano junto com mais dois comparsas acusados de estarem praticando roubos a empresários na cidade de Altos. Com eles, a polícia apreendeu fardamentos e distintivos da Polícia Civil do Piauí que eram usados como disfarce pra a prática dos crimes. Os outros presos foram identificados como sendo João Victor Bezerra da Rocha e Ronan Alvim da Silva Campos. As prisões ocorreram em Teresina, na avenida João XXIII após abordagem aos veículos onde os suspeitos se encontravam.
As investigações que culminaram na prisão do trio duraram cerca de 40 dias nos quais a polícia fez o acompanhamento dos suspeitos e coletou provas materiais dos delitos praticados por eles. No entendimento da justiça, há indícios suficientes da autoria dos crimes imputados a Antônio Alves do Vale Neto, o que justiça a manutenção de sua prisão e a não aplicação de medidas cautelares alternativas.