O empresário Vinicius Teixeira Castro, dono da loja Rei do Iphone, localizada na Avenida Raul Lopes, zona Leste de Teresina, foi preso em flagrante durante a Operação Interditados deflagrada pela Polícia Civil do Piauí nesta quinta-feira (02).
Ao cumprir mandado de busca e apreensão na residência do empresário, a polícia encontrou munições de pistola calibre 9mm e o homem foi preso por porte ilegal de munições e também por crime de descaminho.
De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública, todos os itens da loja foram apreendidos. No local, foi identificado que estavam sendo comercializados produtos frutos de roubos ou furtos. Com isso, a loja foi interditada.
(Foto: Divulgação/SSP)
Operação Interditados
A Operação Interditados tem como objetivo cumprir mandados de prisão e suspender as atividades econômicas em lojas de revenda de aparelhos telefônicos da capital que apresentem irregularidades. Somente na manhã desta quinta, três lojas foram interditadas: uma na zona leste (Rei do Iphone), e duas lojas no Shopping da Cidade. Além disso, vendedores ambulantes da Praça da Bandeira também foram abordados.
“Todos os aparelhos celulares nessas lojas foram apreendidos e estão sendo contabilizados. Os locais foram cercados por várias equipes policiais e todas as pessoas que estavam lá tiveram seus dados e celulares checados”, explica o delegado Lucy Keiko.
Segundo o delegado, na Praça da Bandeira foram apreendidos 33 celulares, que só devem ser devolvidos após apresentação de documento, bem como 10 pessoas foram conduzidas por conta de celulares roubados.
(Foto: Divulgação/SSP)
O Diretor de Inteligência da SSP-PI, Delegado Anchieta Nery, afirmou que a Operação Interditados faz parte de um programa de enfrentamento de roubos e furtos de celulares que contará com um núcleo especializado de apoio ao combate a essa prática criminosa. “Vamos realizar o treinamento de todos os policiais da capital e reforçar os procedimentos para atacar toda a cadeia criminosa, tanto de furto como receptação qualificada. Queremos esclarecer que quem compra esses aparelhos sem comprovação de origem está sujeito a responder um procedimento criminal”, afirma Anchieta Nery.
Sobre o assunto, Lucy Keiko ressalta que o enfrentamento aos crimes contra patrimônio, especialmente a receptação, será intensificado e que operações como essa devem ocorrer novamente. “O receptor tem que ser bem investigado e tem que estar ciente que a polícia vai estar na cola. Essa não sera uma única operação, nós iremos ficar vigilantes”, concluiu o delegado.
Fonte: Com informações da SSPEdição: Ithyara Borges