Os exames realizados pela Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) concluíram que a morte do piloto Daniel Santos foi em consequência de um infarto agudo do miocárdio. Daniel foi encontrado morto no dia 28 de janeiro durante uma prova do Rally Cerapió, na Serra Cruel, no município de Granja, no Ceará.
A Polícia Civil do Ceará afirmou que o corpo do piloto foi levado para o Núcleo de Perícia Forense da Região Norte, situado em Sobral, para a realização de exames cadavéricos logo após ter sido encontrado. Os peritos, contudo, não identificaram lesões que justificasse a morte e pediram exames mais detalhados.
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“Partindo para uma avaliação microscópica, o médico perito legista Anderson da Silva Costa, supervisor do Núcleo de Patologia Forense, informou que recebeu amostras e avaliou órgãos e tecidos da vítima, onde foi constatada a alteração no coração e lesão cardíaca provocada por um infarto agudo do miocárdio”, divulgou a PC Ceará.
O diretor geral do Cerapió, Ehrich Cordão, chegou a comentar em vídeo divulgado pela assessoria do evento que Daniel Santos poderia ter falecido devido uma exaustão, depois que se perdeu durante uma etapa da prova e percorreu mais de 2 km por um caminho fechado e de difícil acesso. A organização negou que a morte tenha sido provocada por acidente no trajeto.
O caso
Natural do Espírito Santo, o empresário Daniel Santos participava do Rally Cerapió pela primeira. Ele realizava uma etapa da prova na zona rural do município de Granja, na divida do Ceará com o Piauí, quando desapareceu. O corpo foi localizado quase 48h depois. O piloto estava deitado de bruços ao lado da moto e sem capacete.