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Robert Rios critica protesto “pouco mais de 100 professores nessa pendenga”

O vice-prefeito da Capital teceu críticas sobre o protesto realizado por professores da rede municipal

16/08/2022 13:05

As solenidades em alusão ao aniversário dos 170 anos de Teresina continuam rendendo polêmicas. Desta vez, o vice-prefeito da Capital, Robert Rios, teceu críticas sobre o protesto realizado por professores da rede municipal na manhã desta terça-feira (16), em frente à Igreja Nossa Senhora do Amparo, enquanto o prefeito, Dr. Pessoa, chegava para assistir a missa de ação de graça.


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Na sessão solene realizada na Câmara de Vereadores, Robert Rios minimizou o ato dos docentes, que estão em greve há 195 dias. “Quando se fala em protesto de professores, você imagina um conjunto de professores. Somos mais de quatro mil professores e tem pouco mais de 100 nessa pendenga com a Prefeitura. Tudo isso nasceu de uma mentira. Eles dizem que o presidente Bolsonaro deu um aumento para os professores de 33,24%, mas isso não é verdade. Ele deu esse aumento no piso dos professores e o Dr. Pessoa deu muito além, deu um aumento de quase 49%”, cita.

Robert Rios pontuou ainda que esse impasse tem sido causado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm) e que a gestão tem trabalho para colocar as finanças da prefeitura em dia, especialmente no que diz respeito ao reajuste dos servidores públicos e professores. 

Robert Rios, vice-prefeito de Teresina (Foto: Assis Fernandes/ODIA)

“Eles [sindicato] queriam um aumento era no teto, porque o sindicato está no teto. O sindicato, além de não ter a responsabilidade de dar aula, tem gente aí que está há mais de 20 anos que não dá uma aula, que não entra em sala de aula, e ainda quer ter um aumento assim. Nós demos um bom aumento no piso dos professores, demos um bom aumento para os servidores públicos, colocamos as finanças em hoje e estamos pagando em dia. O Dr. Pessoa estuda outras maneiras de ajudar os servidores públicos e professores, mas não vai ser o sindicato empurrando a administração que vai chegar em algum lugar”, completou Rios. 

Assim como na Igreja Nossa Senhora do Amparo, a Câmara de Vereadores estava cercada por grades e contou com a presença da Polícia Militar e da Guarda Municipal, que reforçaram a segurança no perímetro da Casa durante a sessão.

Contraponto

O coordenador geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), Sinésio Soares, enfatizou que a categoria tem trabalhado ativamente em busca dos direitos dos professores e servidores. 


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“Temos trabalhado nas ruas diariamente, porque não fazemos greve de pijama, desde o dia 07 de fevereiro, buscando uma audiência com o prefeito. Ele nos recebeu com bala de borracha e não quer negociar. Houve recentemente uma audiência pública na Câmara Municipal onde três promotorias de Justiça e um auditor fiscal do TCE, de forma unânime, concluíram que o prefeito não está cumprindo a lei federal e o Ministério Público abriu uma ação civil pública chamando para uma audiência de conciliação”, disse.

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