A Polícia Civil concluiu nesta quinta-feira (21) o inquérito sobre o assassinato do dono de uma lotérica no Centro de Teresina. O crime aconteceu no dia 13 de março durante um assalto no qual a vítima, o senhor Petrônio Nunes de Lima, tentou reagir à abordagem e acabou sendo atingido com um tiro no peito.
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Quatro pessoas foram indiciadas por latrocínio (roubo seguido de morte): Isac da Silva Nascimento, acusado de dar fuga ao atirador; Gleison Ferreira da Silva, autor do disparo que matou o dono da lotérica; Jaciara Pires Rodrigues, fornecedora da arma do crime, e um adolescente com quem a arma foi localizada.
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Segundo o delegado Francisco Baretta, coordenador do Departamento de Homicídios (DHPP), a arma usada para matar o proprietário da loteria, um revólver calibre 38, havia sido alugada por Gleison para cometer o assalto. O aluguel foi efetuado por Jaciara. “Foi provado que dois dias antes, ela tinha entregue a arma ao Gleison para praticar o assalto a título de aluguel. Quando ele cometeu o crime, retornou para devolver a arma para ela e ela entregou ao adolescente com quem o revólver foi encontrado”, explicou Baretta.
Jaciara foi indiciada como cúmplice do latrocínio de Petrônio Nunes. Ela era foragida do sistema prisional, onde cumpria pena por tráfico de drogas. Jaciara deixou o presídio em uma saída temporária, porém não retornou mais. Já o adolescente com quem a arma foi apreendida foi indiciado por porte ilegal de arma de fogo. Ele se encontra recolhido em uma unidade de ressocialização.
Uma vez concluído o inquérito, a Polícia Civil vai remeter o relatório ao Ministério Público, que analisará a peça e decidirá se oferece ou não denúncia ao Poder Judiciário. Em caso de o Tribunal de Justiça aceitar a denúncia do MP, Isac, Gleison, Jaciara e o adolescente se tornam réus no processo.
Para o delegado Baretta, o inquérito está bem construído e comprova as responsabilidades de cada um dos envolvidos no crime. “Todo o trabalho de investigação demonstrando todos os elementos de prova está feito. Todos os relatos e provas coincidem e casam perfeitamente”, finaliza o coordenador do DHPP.