O início do período chuvoso trouxe junto a preocupação com as áreas de risco de Teresina. Ao todo, são 56 pontos na capital que representam perigo de enchentes ou deslizamento de terra. E o plano de ação que havia sido preparado pela Defesa Civil Municipal, não previa o começo das chuvas já em novembro. Em entrevista ao Portal O Dia, Marcos Rolf, que coordena as ações na capital falou da alteração do plano para atender possíveis demandas neste mês.
(Foto: Assis Fernandes/ODIA)
“Já temos um plano de ação, que vai ter algumas modificações. Estávamos preparados para o início do ano, mas as chuvas já vieram e podem se intensificar mais, segundo a meteorologia. Vamos fazer uma reunião nessa semana para alterar esse plano”, antecipou Marcos Rolf, que é Gerente de Operações da Defesa Civil.
São cerca de 30 bombeiros civis já disponíveis para atender chamados da população. Porém, esse número pode aumentar. E o órgão conclama que a população, em caso de estar em risco, deve ligar para o contato da Defesa Civil. “São 56 áreas de risco monitoradas e essas áreas vão continuar sendo acompanhadas. E a população precisa ligar para o 199, a qualquer hora do dia ou da noite”, reforça.
(Foto: Maria Clara Estrêla/O Dia)
A Defesa Civil quer evitar casos de vítimas fatais, causados pelos alagamentos ou inundações, como os que ocorreram no início do ano. O primeiro caso foi o do chefe de cozinha João Marcelo . Ele teve o carro arrastado e caiu em um bueiro durante um temporal no bairro Satélite, na zona Leste, no dia 2 de janeiro. No mês seguinte, o carro que a professora Wana Sara foi levado após parte da obra da galeria da zona Leste ceder. O corpo foi encontrado dias depois.