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"É difícil conversar com o Dr. Pessoa. Ele não entende", diz Sintetro após reunião

Os trabalhadores reclamam da capacidade do gestor da capital em entender o que acontece com o sistema de transporte coletivo e encontrar uma solução

02/03/2022 14:30

Os trabalhadores do transporte coletivo de Teresina mantiveram a paralisação prevista para acontecer na próxima segunda-feira, 7 de março, após uma reunião do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (Sintetro) com o prefeito Dr. Pessoa (MDB) nesta quarta-feira (2) não apresentar avanço nas negociações.


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“É difícil conversar com o prefeito. Ele disse que não entende e ia repassar para os técnicos resolverem. Mas a gente entende que ele é o prefeito e que ele encontre uma solução para esses problemas. Ele disse que não ia prometer nada para a categoria, mas ao final mandou chamar a Strans para viabilizar uma reunião”, disse o presidente do Sintetro, Antônio Cardoso ao O DIA.

Foto: Arquivo / O Dia

Uma nova rodada de negociações deve acontecer nesta quinta-feira. A reunião que será intermediada pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (STRANS) e contará com representantes das empresas, da Câmara Municipal e da Assembleia Legislativa. “Se não avançarmos nas negociações vamos parar na segunda-feira para mostrarmos para a sociedade as dificuldades que os trabalhadores estão enfrentando”, afirmou Antônio Cardoso.

O presidente do Sintetro explicou que a principal demanda da categoria é a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho, já que a grande maioria das empresas está pagando os trabalhadores por diária trabalhada. O Sindicato tenta negociar também os impasses que incluem plano de saúde e ticket alimentação.

“Os trabalhadores estão clamando pela greve porque não aguentam mais. Nossa principal demanda é a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho. Apenas duas empresas cumprem com os salários dos trabalhadores. Nas outras empresas não têm salário, pagam por dia. Os trabalhadores não aguentam mais essa situação”, disse Cardoso. 

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