Nesta sexta-feira (25), equipes
do Procon estão realizando fiscalização em postos de combustíveis nas quatro
zonas de Teresina. Segundo o órgão de proteção e defesa do direito do
consumidor, a ação se deve ao aumento repentino no valor do combustível
comercializado na Capital.
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De acordo com o diretor de fiscalização
do Procon, Arimatéia Aréa Leão, após denúncias de consumidores, as equipes irão verificar as notas fiscais
emitidas pelos postos e exigir dos proprietários uma justificativa para a
elevação dos preços. Arimatéria afirmou também que não há indícios da prática de cartel em Teresina.

Foto: Arquivo O Dia
“Ontem fizemos um trabalho de pesquisa de preço e vamos
começar por esses postos que estão comercializando acima de R$ 7,30. Pela pesquisa de preços, não há um alinhamento de preço. Existe uma
maioria de postos que, estranhamente, simultaneamente aumentaram os preços. Segundo
o sindicato [dos postos de combustíveis], a margem de lucro estava muito
pequena, por isso aumentaram”, disse o diretor.
Motoristas de aplicativo denunciaram que, em alguns postos, o preço da gasolina subiu R$ 0,70 em
24 horas. Segundo a categoria, não há justificativa para o aumento, uma vez que não houve reajuste no preço praticado pelas refinarias e distribuidoras.
O último reajuste anunciado pela Petrobras ocorreu no dia 11 de
janeiro deste ano. Na ocasião, a Petrobras anunciou que o preço o litro da
gasolina seria vendido para as distribuidoras a R$ 3,24, alta de 4,8% ante os
R$ 3,09 cobrados até então. Já o diesel passaria a ser R$ 3,61 o litro, aumento
de 8% contra o preço anterior de R$ 3,34.
O Sindicato dos Postos de Combustível foi procurado pela reportagem
do O Dia, mas as ligações não foram atendidas.
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