Cerca de 25 famílias que ficaram desabrigadas após as chuvas intensas que ocorreram no início do ano em Teresina, agora se encontram em uma casa de acolhimento provisório da Prefeitura. O problema é que a falta de estrutura do local tem causado transtornos a estas pessoas que, por sua vez, vem enfrentando diversos dilemas desde que perderam suas casas.
Leia também: Teresina tem 22 famílias desabrigadas pelas chuvas vivendo em escolas da Zona Norte
(Foto: Assis Fernandes/ODIA)
As famílias reclamam que, no local existe um problema coma a energia elétrica, além da falta de estrutura do local. ”Aqui quando dá 18h, ficamos sem energia. As salas são quentes e precisamos usar os ventiladores o dia inteiro. Os banheiros estão todos sujos, mal estruturados. Nem cachorro merece usar esse banheiro. Estão horríveis. Até o quintal, onde poderíamos usar para nossas crianças brincarem, está cheio de buraco e é arriscado demais uma criança ficar ali”, destaca Mônica Suelen, uma das pessoas desabrigadas que estão morando no local.
As pessoas, que estavam abrigadas em escolas públicas, foram transferidas para o antigo prédio do Hospital CEPAM no último dia 28. Entretanto, o local ainda passa por reformas e adaptações, como pintura, instalação de portas e janelas, religamento de água e energia elétrica.
Em nota, a Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) informa que ainda é necessário fazer alguns alinhamentos tanto com um novo regramento de convivência entre as famílias, quanto estrutural no prédio. Além disso, o órgão acrescenta ainda que já foi acionada uma vistoria para resolver o problema da energia elétrica.
Confira a nota na íntegra
A Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) esclarece que a transferência das 25 famílias retiradas de áreas de risco em Teresina para o novo abrigo “Casa de Acolhimento Tenente-Coronel Costa Neto” aconteceu, nesse final de semana, e que ainda é necessário fazer alguns alinhamentos tanto com um novo regramento de convivência entre as famílias, quanto estrutural no prédio
Antes da entrada das famílias, o prédio passou por uma reforma, pintura, instalação de portas e janelas, religamento de água e energia elétrica.
A Semcaspi garante que não há nenhum atraso na entrega de cestas básicas, que é mensal, tal como os kits de higiene e limpeza, tendo como data da última entrada 6 de maio deste ano.
Quanto as oscilações de energia elétrica, a Semcaspi informa que já tomou conhecimento da situação e que não é um problema exclusivo do prédio e sim do bairro Aeroporto. Uma vistoria na situação já foi solicitada para a empresa responsável pelo fornecimento de Energia Elétrica, no caso a Equatorial Piauí.
Já em relação a problemas de estrutura, como citado na matéria, o banheiro com problemas estruturais, a Semcaspi explica que a maioria dos banheiros encontram-se em seu funcionamento normal e problemas estruturais seguem em alinhamento e cada situação será sanada, dentro das limitações da equipe responsável destes reparos.