Em todas as zonas de Teresina existem vias que chamam atenção pelo fluxo de veículos que circulam diariamente. Com essa grande quantidade de automóveis, motocicletas e até caminhões, aumenta também os riscos de acidentes, o que requer dos condutores maior cuidado ao volante.
Leia também: Acidentes de trânsito no Piauí derrubam média de 6 postes por dia
Segundo a Companhia Independente de Policiamento de Trânsito (Ciptran), na Avenida Henry Wall de Carvalho, na zona Sul, que liga Teresina a outras regiões, como Nazária e Palmeirais, circula uma grande quantidade de veículos por dia, e, consequentemente, registra muitos acidentes, destacando-se alguns trechos.
Um dos pontos que mais ocorrem acidentes é em frente à Nova Ceasa, devido à intensa movimentação de carros, motocicletas, caminhões, pedestres e ciclistas entrando e saindo do local.
Em 2021, somente neste trecho, foram registrados quase 60 acidentes, média de uma ocorrência por semana. Outro ponto que registra muitos acidentes é nas proximidades da Ambev, especialmente devido à movimentação de caminhões estacionados e que fazem transporte para a empresa.
(Foto: Arquivo ODIA)
Leia também: SAMU atende, em média, 18 acidentes de trânsito por dia em Teresina
De acordo com o capitão Ocimar Silva, subcomandante da Ciptran, outra via com grande fluxo de veículos é a Avenida Presidente Kennedy, na zona Leste. O trecho localizado após o Parque Zoobotânico é o mais caótico, uma vez que liga Teresina a bairros como o Pedra Mole e outras regiões da cidade e zona rural, como Cacimba Velha, além de municípios como União.
Os dados divulgados pelos órgãos de trânsito apontam que os motociclistas são as principais vítimas de acidentes, cerca de 70%. Um número que vem crescendo, especialmente pela falta de prudência dos condutores.
Leia também:
Acidentes nas estradas do Piauí: 42% das vítimas fatais são motociclistas
Pandemia: 91% dos acidentes foram envolvendo motociclistas, diz HUT
“Três fatores contribuem para a ocorrência de acidentes: negligência, imprudência e imperícia. Observamos que, com a pandemia, o aumento de deliverys se acentuou consideravelmente, entretanto, boa parte dos entregadores não utilizam CNH (Carteira Nacional de Habilitação), ou seja, não foram instruídos e não passaram pelas orientações das escolas de trânsito para que possam guiar suas motocicletas, assim, cerca de 70% dos acidentes envolvem motocicletas”, destaca o subcomandante Ocimar Silva, da Ciptran.
Por: Com informações de Lalesca Setubal (ODIA TV)